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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O CONCEITO DE FINALIDADE EM ARISTÓTELES




Qual é a noção entre bem e o fim? O que é um fim, qual é a noção de fim para Aristóteles. A noção de fim está ligada a outra noção. Ação de fim ES ta por sue vez ligada a “Potencia” e “Ato”. Estes elementos que estão embutidos no conceito de fim contribuem para a noção de ciência. Para que uma coisa seja; é necessário que ela esteja dentro de um estado de potência e ato. Este processo de potência e ato ele é inerente a “Phisis”. Isso significa que a própria natureza tem uma autonomia; que decreta a potência e o ato. Ao decretar a potência e o ato, acontece a criação de Gênese. No ato da criação esta o contido o fim do ser, isso significa que eu me realizo em ato continuo de criação; uma vez que a criação não é um ato acontecido no passado, mas a cada momento.


A cada dia- momento que se passa é construído os meios para esta realização. Quando se fala em criação não se fala do passado. Por isso que Aristóteles fala, que o homem constrói a sua vida através dos meios que a vida lhe dá. Tal meio se constituiu na condição para o alcance da finalidade. Aristóteles não esta tratando das trivialidades da vida, das paixões humanas. Mas sim das coisas do Espírito. A ética é, portanto a possibilidade que eu tenho de converter a finalidade presente; em um meio que faz encontrar a finalidade ultima das coisas. A pessoa que perde a finalidade ela deixa de aproveitar o movimento; para construir a sua existência. A noção do fim esta intimamente te ligada à natureza; e ao seu cumprimento. O bem ele acontece como um cumprimento desta natureza. Essa natureza trata-se de uma substância. Exemplo a finalidade da medicina é a saúde. O médico tem por finalidade usar a sua “Técnica”, que é a ciência para realizar a natureza de sua finalidade.


Aristóteles fala no terceiro livro da ética a Nicômaco, que o homem é o principal gerador de seus atos. Aristóteles usa a palavra princípios. A utilização deste termo implica em cumprimento. Esse cumprimento implica na caracterização do homem. Ou seja, gera responsabilidade; em que o homem é o responsável por aquilo que ele é. De uma forma ou de outra nada exime o home de sua responsabilidade. Na verdade a responsabilidade nasce da autonomia e deliberação do homem. A noção de responsabilidade traz a noção que eu tenho o dever de construir e realizar os meios para alcançar a minha finalidade. A ética é uma ação em que o fim almejado não pode ser apenas teórico. Mas o fim almejado deve desembocar em uma ação; assim para Aristóteles a ética revela uma ação. Aristóteles ele per crusta o espírito do homem indo na solidão do ser. E por isso que a ética aristotélica ela dignifica o homem fazendo ele realizar sua finalidade. Não ser ético e emitir para si mesmo. Desta forma a ética trabalha com a construção do espírito humano para sua devida finalidade.


Segundo Aristóteles argumenta que os homens identificam o bem relacionado com o prazer, desconfigurando o conceito de bem. Uma vez que através do prazer o homem desnaturaliza suas ações. O homem tendência a de conhecer as coisas através da sua sensibilidade; complicando ainda mais quando o mesmo tenta racionalizar sua sensibilidade. A sensibilidade ela cria uma pseudo razão para racionalizar a sensibilidade; o que constituí na perda da finalidade da natureza. A racionalidade implica no “ pensar”.Quando o indivíduo começa a estudar; ele começa aprender; mas a finalidade não é só aprender; mas sim praticar este aprendizado. Por isso é que a alma é o grande deliberador do bem e do mal; é alma que esta a “Deliberação”; “Decisão! “ Forma”. E na lama que essa junção de sensibilidade e racionalidade acontece; o que da uma noção de equilíbrio. Se entrar apenas pelo caminho da sensibilidade, o individuo buscara apena o prazer; se forma apenas pelo caminho da racionalidade manipulará as situações.

O não cultivo da alma humana leva a desnaturalização do homem transformando em animais. Para Aristóteles o que constrói a felicidade é cumprir a minha finalidade. Assim a busca de qualquer outra coisa que não seja o cumprimento da finalidade trata-se de uma perda da essência. Se eu não buscar o plano da essência só vai me sobrar os acidentes. A construção da ética de Aristóteles não é uma construção moralista. Mas é uma construção da dignidade humana. Aristóteles fala que a vida ética não é composta de acidente. O problema dos acidentes leva o indivíduo perder sua finalidade. Por exemplo, ter dinheiro não faz parte da essência; mas é um acidente. Ter ou não ter dinheiro não é problema; o problema é quando se corrompe ação para obter. Por isso para Aristóteles temos que ter responsabilidade; pois a falta de responsabilidade gera vícios; e os vícios corrompem a finalidade do ser.