O juízo de gosto e o juízo de conhecimento.
Na CFJ Kant inicia enfatizando que juízo gosto é estético, subjetivos, universal e necessário. Por ser estético não é passivo de conhecimento, pois não é lógico. O que caracteriza o juízo de gosto não é o objetivo mais o subjetivo que depende da experiência, que envolve sentimento e contribui para um “Belo” de caráter particular. O Juízo de gosto está construído sobre o sentimento de prazer e desprazer em que aquilo que é assimilado pelo sujeito não tem nada haver com o objeto em si, pois o sujeito no juízo de gosto é afetado pela própria sensação que teve ao se lançar sobre o objeto. O juízo de gosto em nada contribui para o conhecimento apenas proporciona a representação adquirida pelo sujeito em relação ao objeto. O Juízo de gosto não está relacionado com a essência do objeto. É um juízo que através da contemplação não tem nenhuma relação com a existência em si do objeto, visto que o juízo de gosto é um juízo de interesse e não um juízo de gosto puro em que o sujeito olha para o objeto segundo o seu modo de ver as coisas. O juízo de conhecimento na CFJ abordado por Kant enfatiza que todo nosso conhecimento começa na experiência mas o conhecimento não se limita apenas a ela. Por isso Kant trabalha com as categorias enfatizando que o conhecimento prôvem da junção da experiência e das categorias.
O juízo de gosto interessado.
O juízo de gosto interessado é um juízo de pretensão particular em que o sujeito diz que algo é belo diante da representação do indivíduo e não do objeto realmente em si. O juízo sobre a beleza o qual mescla o mínimo de interesse é muito faccioso e não é nenhum juízo de gosto puro. Por mais elevado que seja o juízo moral ele não deixará de ser interessado se tornando um juízo agradável e de utilidade. Portanto o juízo de gosto interessado esta relacionado com o “agradável” que nada mais é do que um representação que o sujeito tem entre ele e o objeto. O agradável o belo e o bom o agradável deleita, o belo apraz e o bom é estimado ( Kant, CFJ, 5). O agradável é aquilo o qual o sujeito se deleita; o bom é aquilo que apraz o sujeito. O bom é aquilo que é estimado. Neste caso o juízo de gosto interessado se funda no privado mediante um objeto que lhe agrada em que o sujeito tem seu próprio gosto e são singulares diferenciando totalmente do juízo de gosto puro.Neste juízo de gosto puro o belo é o juízo que não introduz ao objeto interesse e contém em si mesmo o belo puramente pela razão de estar destituído de qualquer interesse. O uso da razão sobre o objeto e o que proporciona distinguir a concepção do Belo. Somente aquilo que o sujeito faz sem consideração ao gozo totalmente desligado de interesse possui liberdade e independência que constitui um valor absoluto do belo. Kant conceitua o bom como aquilo que “apraz mediante a razão pelo simples conceito” (Kant, CFJ. 4)
De que forma podemos pensar a universalidade no juízo de gosto
A conceituação de Kant mostra que o belo ele é destituído de interesse. O belo não tem conceito se tivesse deixaria de ser subjetivo e passaria a ser objetivo externo e conceitual. O belo não tem conceito mas, tem uma universalidade subjetiva para todo o sujeito. O juízo estético do belo desinteressado estende a satisfação a universal. O que mostra que antes de tudo esta universalidade não se baseia em conceitos objetivos, não é absolutamente lógico, mas estético e não tem qualquer implicação objetiva de juízo mas somente a subjetividade. Pois a validade universal subjetiva, ou seja; estética não se baseia em nenhum conceito determinado não pode deduzir a validade universal lógica, pois aquela espécie de juízo não remete absolutamente ao objeto. Assim, cada indivíduo tem uma forma de ver e compreender por si o objeto sem nenhum tipo de parâmetro que deve seguir para ter a experiência estética. E mesmo sem um conceito absoluto sobre o belo ele reivindica validade universal.
O problema central da crítica do juízo exposto no parágrafo 9 ou seja “ Se o sentimento de prazer precede o julgamento ou ocorre o contrário”?
Como foi já enfatizado o juízo de gosto está construído sobre o conceito de prazer e desprazer assimilado pelo sujeito. Não tem nada haver com o objeto em si, pois o sujeito no juízo de gosto é afetado pela sua própria sensação que teve ao lançar sob o objeto. O juízo de gosto nada contribui para o conhecimento, mas apenas proporciona a representação adquirida pelo sujeito em relação ao objeto. Por isso Kant conceitua que este sentimento de prazer não pode vir primeiro e em seguida o juízo de gosto haveria uma contradição. Pois este sentimento de prazer seria resultado de sentidos totalmente particulares. Por isso, o juízo de gosto e o que proporciona o prazer no objeto.
O que Kant entende por livre jogo da “faculdade”
Kant conceitua que as faculdade do conhecimento se constrói através das representações postas em jogo. Kant chama de “Livre jogo das Faculdades” porque nenhum conceito que já esteja determinado as limita a uma regra do conhecimento. Por isso as representações adquiridas pelo sujeito deve ser uma representação de jogo livre das faculdades de representação dada para um conhecimento em geral. Este livre jogo da faculdade envolve a imaginação que é aquilo que da composição do múltiplo e da intuição qual proporciona o entendimento do conceito que unificara as representações podendo ser comunicado universalmente. Neste estado do jogo livre das faculdade de conhecimento de uma representação em vista de um objeto que é dedicado as representações devem concordar com as representações com o objeto. Assim este juízo de gosto tem uma representação a qual não existe conceito determinado e que a faculdade da imaginação e do entendimento se da na relação subjetiva que é conveniente ao conhecimento geral e conseqüentemente comunicável para o universal pois sempre se baseia na naquela relação de condição subjetiva.
O que Kant quer dizer quando fala em “ Forma da conformidade a fins sem fim”
No parágrafo 10 Kant conceitua o juízo de gosto segundo a relação dos fins que nele é considerada. Conforme já analisado o juízo de gosto é subjetivo. Mas, o juízo de gosto não contribui para que haja um fim subjetivo.Também nenhuma representação de um fim objetivo, porque o juízo de gosto não é juízo de conhecimento mas apenas uma relação das faculdades de representação entre si. Por isso, o juízo de gosto não pode ter um fim, visto que uma vez que tivesse fim deixaria de ser objetivo e passaria a ser objetivo interessado e conceitual. Para Kant este fim seria uma satisfação e por isso seria interessado. Por isso, se partimos da possibilidade de haver um fim subjetivo que seja a base do juízo de gosto, este juízo seria agradável. Na forma da conformidade afins sem fim o juízo de gosto se manifesta sem a presença de um fim a satisfação constitui o fundamento do juízo de gosto que é comunicada de forma universal . O juízo de gosto não visa o fim, mas o que importa é a forma por isso podemos enfatizar que o juízo de gosto conceituado por Kant e a conformidade a fins sem fim não aceita a conformidades objetiva que visa um fim determinado. Pois todos o juízo de gosto que intenciona a existência de um fim não pode ser juízo de gosto puro. Portanto a representação do objeto é dada sem qualquer fim. Portanto, não há conceito algum que pode determinar o juízo de gosto por ser um juízo estético e não de conhecimento e por estar alicerçado sobre os fundamentos subjetivos e não sobre qualquer conceito de um fim.
“ O belo gera uma satisfação que comporta necessidade.”
O juízo de gosto é subjetivo e por isso não tem conceito que defina. Por isso não é teórico. Mas o sujeito tem um necessidade subjetiva em que ele procura fazer com que os outros achem belo o que ele subjetivamente classifica de belo. O juízo de gosto traz consigo a necessidade. Está necessidade é subjetiva a qual faz com que o sujeito classifique este juízo como prazer. O juízo de gosto subjetivo e resultado de cada sujeito em relação a sua experiência estética, mas tal necessidade do próprio sujeito se torna um problema, pois quando um sujeito declara que isso ou aquilo é belo ele esta exercendo um tipo de totalitarismo estético sobre o outro obrigando o sujeito “B” a ter um experiência estética com a subjetividade do sujeito “A”. Este tipo de comportamento e atitude desemboca no sentido comum ou comunitarismo. Segundo Kant, o sujeito com este sentido comum faz com que ninguém possa ter um opinião diferente. Esse belo que gera uma satisfação que traz a necessidade de reduzir o privado ao comunitário.
Na CFJ Kant inicia enfatizando que juízo gosto é estético, subjetivos, universal e necessário. Por ser estético não é passivo de conhecimento, pois não é lógico. O que caracteriza o juízo de gosto não é o objetivo mais o subjetivo que depende da experiência, que envolve sentimento e contribui para um “Belo” de caráter particular. O Juízo de gosto está construído sobre o sentimento de prazer e desprazer em que aquilo que é assimilado pelo sujeito não tem nada haver com o objeto em si, pois o sujeito no juízo de gosto é afetado pela própria sensação que teve ao se lançar sobre o objeto. O juízo de gosto em nada contribui para o conhecimento apenas proporciona a representação adquirida pelo sujeito em relação ao objeto. O Juízo de gosto não está relacionado com a essência do objeto. É um juízo que através da contemplação não tem nenhuma relação com a existência em si do objeto, visto que o juízo de gosto é um juízo de interesse e não um juízo de gosto puro em que o sujeito olha para o objeto segundo o seu modo de ver as coisas. O juízo de conhecimento na CFJ abordado por Kant enfatiza que todo nosso conhecimento começa na experiência mas o conhecimento não se limita apenas a ela. Por isso Kant trabalha com as categorias enfatizando que o conhecimento prôvem da junção da experiência e das categorias.
O juízo de gosto interessado.
O juízo de gosto interessado é um juízo de pretensão particular em que o sujeito diz que algo é belo diante da representação do indivíduo e não do objeto realmente em si. O juízo sobre a beleza o qual mescla o mínimo de interesse é muito faccioso e não é nenhum juízo de gosto puro. Por mais elevado que seja o juízo moral ele não deixará de ser interessado se tornando um juízo agradável e de utilidade. Portanto o juízo de gosto interessado esta relacionado com o “agradável” que nada mais é do que um representação que o sujeito tem entre ele e o objeto. O agradável o belo e o bom o agradável deleita, o belo apraz e o bom é estimado ( Kant, CFJ, 5). O agradável é aquilo o qual o sujeito se deleita; o bom é aquilo que apraz o sujeito. O bom é aquilo que é estimado. Neste caso o juízo de gosto interessado se funda no privado mediante um objeto que lhe agrada em que o sujeito tem seu próprio gosto e são singulares diferenciando totalmente do juízo de gosto puro.Neste juízo de gosto puro o belo é o juízo que não introduz ao objeto interesse e contém em si mesmo o belo puramente pela razão de estar destituído de qualquer interesse. O uso da razão sobre o objeto e o que proporciona distinguir a concepção do Belo. Somente aquilo que o sujeito faz sem consideração ao gozo totalmente desligado de interesse possui liberdade e independência que constitui um valor absoluto do belo. Kant conceitua o bom como aquilo que “apraz mediante a razão pelo simples conceito” (Kant, CFJ. 4)
De que forma podemos pensar a universalidade no juízo de gosto
A conceituação de Kant mostra que o belo ele é destituído de interesse. O belo não tem conceito se tivesse deixaria de ser subjetivo e passaria a ser objetivo externo e conceitual. O belo não tem conceito mas, tem uma universalidade subjetiva para todo o sujeito. O juízo estético do belo desinteressado estende a satisfação a universal. O que mostra que antes de tudo esta universalidade não se baseia em conceitos objetivos, não é absolutamente lógico, mas estético e não tem qualquer implicação objetiva de juízo mas somente a subjetividade. Pois a validade universal subjetiva, ou seja; estética não se baseia em nenhum conceito determinado não pode deduzir a validade universal lógica, pois aquela espécie de juízo não remete absolutamente ao objeto. Assim, cada indivíduo tem uma forma de ver e compreender por si o objeto sem nenhum tipo de parâmetro que deve seguir para ter a experiência estética. E mesmo sem um conceito absoluto sobre o belo ele reivindica validade universal.
O problema central da crítica do juízo exposto no parágrafo 9 ou seja “ Se o sentimento de prazer precede o julgamento ou ocorre o contrário”?
Como foi já enfatizado o juízo de gosto está construído sobre o conceito de prazer e desprazer assimilado pelo sujeito. Não tem nada haver com o objeto em si, pois o sujeito no juízo de gosto é afetado pela sua própria sensação que teve ao lançar sob o objeto. O juízo de gosto nada contribui para o conhecimento, mas apenas proporciona a representação adquirida pelo sujeito em relação ao objeto. Por isso Kant conceitua que este sentimento de prazer não pode vir primeiro e em seguida o juízo de gosto haveria uma contradição. Pois este sentimento de prazer seria resultado de sentidos totalmente particulares. Por isso, o juízo de gosto e o que proporciona o prazer no objeto.
O que Kant entende por livre jogo da “faculdade”
Kant conceitua que as faculdade do conhecimento se constrói através das representações postas em jogo. Kant chama de “Livre jogo das Faculdades” porque nenhum conceito que já esteja determinado as limita a uma regra do conhecimento. Por isso as representações adquiridas pelo sujeito deve ser uma representação de jogo livre das faculdades de representação dada para um conhecimento em geral. Este livre jogo da faculdade envolve a imaginação que é aquilo que da composição do múltiplo e da intuição qual proporciona o entendimento do conceito que unificara as representações podendo ser comunicado universalmente. Neste estado do jogo livre das faculdade de conhecimento de uma representação em vista de um objeto que é dedicado as representações devem concordar com as representações com o objeto. Assim este juízo de gosto tem uma representação a qual não existe conceito determinado e que a faculdade da imaginação e do entendimento se da na relação subjetiva que é conveniente ao conhecimento geral e conseqüentemente comunicável para o universal pois sempre se baseia na naquela relação de condição subjetiva.
O que Kant quer dizer quando fala em “ Forma da conformidade a fins sem fim”
No parágrafo 10 Kant conceitua o juízo de gosto segundo a relação dos fins que nele é considerada. Conforme já analisado o juízo de gosto é subjetivo. Mas, o juízo de gosto não contribui para que haja um fim subjetivo.Também nenhuma representação de um fim objetivo, porque o juízo de gosto não é juízo de conhecimento mas apenas uma relação das faculdades de representação entre si. Por isso, o juízo de gosto não pode ter um fim, visto que uma vez que tivesse fim deixaria de ser objetivo e passaria a ser objetivo interessado e conceitual. Para Kant este fim seria uma satisfação e por isso seria interessado. Por isso, se partimos da possibilidade de haver um fim subjetivo que seja a base do juízo de gosto, este juízo seria agradável. Na forma da conformidade afins sem fim o juízo de gosto se manifesta sem a presença de um fim a satisfação constitui o fundamento do juízo de gosto que é comunicada de forma universal . O juízo de gosto não visa o fim, mas o que importa é a forma por isso podemos enfatizar que o juízo de gosto conceituado por Kant e a conformidade a fins sem fim não aceita a conformidades objetiva que visa um fim determinado. Pois todos o juízo de gosto que intenciona a existência de um fim não pode ser juízo de gosto puro. Portanto a representação do objeto é dada sem qualquer fim. Portanto, não há conceito algum que pode determinar o juízo de gosto por ser um juízo estético e não de conhecimento e por estar alicerçado sobre os fundamentos subjetivos e não sobre qualquer conceito de um fim.
“ O belo gera uma satisfação que comporta necessidade.”
O juízo de gosto é subjetivo e por isso não tem conceito que defina. Por isso não é teórico. Mas o sujeito tem um necessidade subjetiva em que ele procura fazer com que os outros achem belo o que ele subjetivamente classifica de belo. O juízo de gosto traz consigo a necessidade. Está necessidade é subjetiva a qual faz com que o sujeito classifique este juízo como prazer. O juízo de gosto subjetivo e resultado de cada sujeito em relação a sua experiência estética, mas tal necessidade do próprio sujeito se torna um problema, pois quando um sujeito declara que isso ou aquilo é belo ele esta exercendo um tipo de totalitarismo estético sobre o outro obrigando o sujeito “B” a ter um experiência estética com a subjetividade do sujeito “A”. Este tipo de comportamento e atitude desemboca no sentido comum ou comunitarismo. Segundo Kant, o sujeito com este sentido comum faz com que ninguém possa ter um opinião diferente. Esse belo que gera uma satisfação que traz a necessidade de reduzir o privado ao comunitário.
O que Walter Benjamim entende por “aura”
A reprodutibilidade técnica inaugurou uma nova era na maneira de olhar e entender a obra de arte. Esta reprodutibilidade técnica só passou a existir a partir de uma evolução técnica que acentua do século XIX. No início do século XIX acontece um reviravolta no campo da arte, através da invenção da fotografia a qual seria o primeiro passo para o cinema.Antes da fotografia existe a pintura que representa a arte autentica. O quadro criado pelo artista é único, possui um valor que nunca poderá ser reproduzido por nenhuma outra coisa por mais que seja perfeito. Cada pintura possui um valor único, uma vez que é feita por um determinado artista em determinada circunstância que não se repetiu. O que a fotografia traz de diferente? A fotografia acaba com o original, ou seja; é a extinção da originalidade.
Na arte fotográfica o original em nada difere de sua cópia, o que acaba por tornar incoerente o culto por esses original. No caso da pintura isso não acontece; um quadro da Monaliza por exemplo ele é único, pode haver outros mas será copias. Na foto não há o conceito de copia tudo é igual; e a valorização desta obra não é mais mas em si, mas sim na visibilidade que ela venha adquirir.Diante disso Benjamim conceitua a “aura” que é aquilo que é dado uma única vez, como o por do sol que a cada dia tem uma aura diferente mas palavras de Benjamim a aura: “ É uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Observar em repouso numa tarde de verão, uma sobra sobre nós, significa respirar aura dessas montanhas desse galho[1]” Para Benjamim o peso tradicional da obra de arte e sua unicidade estão diretamente ligados a existência de uma aura da obra de arte. O autor considera que conforme a obra se reproduz ela perde a sua aura, pois os métodos de reprodução da época copiavam o original.
Quais são as conseqüência que Benjamim vislumbra em decorrência da perda da “aura”
A fotografia provocou uma crise quando ela surgiu, foi questionada se era arte ou não. Pois havia o conceito que a fotografia é apenas uma reprodução; e arte é somente aquilo que é realizado com interação humana. Diante disso Benjamim vai discutir o impacto da fotografia do cinema e as suas conseqüência e a forma que as pessoas vão se relacionar com isso. Benjamim faz uma paralelo entre a pintura é o cinema. Para ele a fotografia e o cinema não tem limites, seu de alcance é em massa. Já a pintura é restrito. A pintura é um arte para pouco e contemplativa. Já o cinema é uma arte para muitos vai além provoca nas pessoas e cria hábitos é um tipo de arte que produz diversão. Na pintura o indivíduo que contempla, que mergulha na arte. No cinema é ao contrário é o cinema que mergulha no interior do indivíduo.
Assim a reprodução em escala industrial torna-se a característica marcante dos tempos capitalistas em que uma obra torna-se acessível a uma enorme quantidade de pessoas. É exatamente está idéia de obra de arte disponível ao consumo de um incontrolável contingente de público que caracteriza a era da reprodutibilidade técnica. O objetivo artístico não é mais feito para ser visto e apreciado como exemplar único; ele é feito para ser reproduzido para o maior número de pessoas possível. Esta mudança na maneira de encarar a produção artística foi quem criou a cultura de massa que por sua vez representa exatamente esta produção cultural feita em grande escala para um grande público e supostamente sem uma preocupação notável com a qualidade.
Diante da perda da aura a possibilidade de produção de uma obra de arte a representação deixa de ser um auxiliar para torna-se o próprio fim, com ela é produzida a crescente difusão e intensidade dos movimentos. Se um objeto já não é mais único, haverá nele uma aura ? Onde está a aura ? Diante da reprodutibilidade técnica a aura não sobreviveu aos tempos modernos industrias só sendo hoje encontrado no âmbito intelectual.
O que é Indústria Cultural, como está estruturada e que conseqüência produz.
Ao visualizar a história deparamos com a modernidade. A modernidade trouxe uma nova visão de mundo principalmente sobre a arte. A modernidade contribuiu para o desencanto do mundo através da passagem do mito para razão da magia a ciência e a lógica, a qual libertou as artes da função e da finalidade religiosas dando a arte a autonomia. Mas após a revolução industrial e a solidificação do sistema econômico capitalista a sociedade pós industrial e pós moderna submeteram a arte a uma nova servidão. Através do sistema capitalista surge uma ideologia chamada de industria cultural em que existe a prática intrínseca do consumos de produtos culturais fabricado em serie. O que acontece é que tudo aquilo que é relacionado a arte se transforma em mercadoria, “ A verdade de que não passam de um negócio” [2].
Esse processo da industrialização da cultura contribui para a perda da aura, a arte massificou-se para o consumo rápido no mercado da moda e nos meios de comunicação de massa A arte se transforma em propaganda e publicidade além de proporcionar status social prestigio político e controle cultural. Este processo da indústria cultural contribui negativamente para a perda de três função da arte da arte primeira: a arte expressiva torna-se apena reprodutividades repetitivas e técnicas; segundo tornare-se apenas um produto para o consumo em terceiro a arte pela modo e pelo consumo. Sobre o controle econômico e ideológico da produção artística a industria cultural arrancou o que de mais belo havia na arte a contemplação a “catar-se”.
A arte se transformou em oposto algo para ser consumido e não para ser conhecido. A massificação da indústria cultura não produziu a democratização da arte. Pois o sistema capitalista capitalizou a arte, esse processo separou os bens pelo suposto valor de mercado. Surgindo obras de artes caras destinadas aos membros de uma elite cultural e as obras de arte baratas e comuns destinadas as massas. Diante disso o processo de democratização da arte passa de longe pois a industria cultura em vez de garantir o mesmo direito de todos diante processo artístico proporciona a divisão social entre elite e massa. A industria cultural produz uma ilusão em que passando a impressão que todos tem acesso aos bem artísticos cada um escolhendo o que deseja o que satisfaz. Mas no entanto o sujeito por sua vez não desconfia que na verdade aquilo o qual ele opta em relação aos bens artísticos de alguma forma já foi pelo radio, televisão, internet pela mídia em geral embutido através da divulgação cultural. Por meio de preços as empresas de divulgação cultural já selecionam de antemão o que cada grupo social pode obter, industria cultural ela além de massificar ela cria literalmente vários tipos de consumidores.A indústria cultural ela vende cultura, e para vender é necessário seduzir o consumidor.
Esse processo de sedução não pode chocar o consumidor. Este chocar será colocar o indivíduo pra pensar provocá-lo, fazer novas informações novas que o perturbem mas deve devolver-lhe, com um noção aparência, o que ela já sabe, já viu e já fez, mas que a indústria cultural devolve com cara de coisa nova. Assim a industria cultural banaliza a expressão artística e intelectual. Em lugar de difundir e divulgar a cultura a indústria cultura realiza a vulgarização das artes e dos conhecimento.
A reprodutibilidade técnica inaugurou uma nova era na maneira de olhar e entender a obra de arte. Esta reprodutibilidade técnica só passou a existir a partir de uma evolução técnica que acentua do século XIX. No início do século XIX acontece um reviravolta no campo da arte, através da invenção da fotografia a qual seria o primeiro passo para o cinema.Antes da fotografia existe a pintura que representa a arte autentica. O quadro criado pelo artista é único, possui um valor que nunca poderá ser reproduzido por nenhuma outra coisa por mais que seja perfeito. Cada pintura possui um valor único, uma vez que é feita por um determinado artista em determinada circunstância que não se repetiu. O que a fotografia traz de diferente? A fotografia acaba com o original, ou seja; é a extinção da originalidade.
Na arte fotográfica o original em nada difere de sua cópia, o que acaba por tornar incoerente o culto por esses original. No caso da pintura isso não acontece; um quadro da Monaliza por exemplo ele é único, pode haver outros mas será copias. Na foto não há o conceito de copia tudo é igual; e a valorização desta obra não é mais mas em si, mas sim na visibilidade que ela venha adquirir.Diante disso Benjamim conceitua a “aura” que é aquilo que é dado uma única vez, como o por do sol que a cada dia tem uma aura diferente mas palavras de Benjamim a aura: “ É uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Observar em repouso numa tarde de verão, uma sobra sobre nós, significa respirar aura dessas montanhas desse galho[1]” Para Benjamim o peso tradicional da obra de arte e sua unicidade estão diretamente ligados a existência de uma aura da obra de arte. O autor considera que conforme a obra se reproduz ela perde a sua aura, pois os métodos de reprodução da época copiavam o original.
Quais são as conseqüência que Benjamim vislumbra em decorrência da perda da “aura”
A fotografia provocou uma crise quando ela surgiu, foi questionada se era arte ou não. Pois havia o conceito que a fotografia é apenas uma reprodução; e arte é somente aquilo que é realizado com interação humana. Diante disso Benjamim vai discutir o impacto da fotografia do cinema e as suas conseqüência e a forma que as pessoas vão se relacionar com isso. Benjamim faz uma paralelo entre a pintura é o cinema. Para ele a fotografia e o cinema não tem limites, seu de alcance é em massa. Já a pintura é restrito. A pintura é um arte para pouco e contemplativa. Já o cinema é uma arte para muitos vai além provoca nas pessoas e cria hábitos é um tipo de arte que produz diversão. Na pintura o indivíduo que contempla, que mergulha na arte. No cinema é ao contrário é o cinema que mergulha no interior do indivíduo.
Assim a reprodução em escala industrial torna-se a característica marcante dos tempos capitalistas em que uma obra torna-se acessível a uma enorme quantidade de pessoas. É exatamente está idéia de obra de arte disponível ao consumo de um incontrolável contingente de público que caracteriza a era da reprodutibilidade técnica. O objetivo artístico não é mais feito para ser visto e apreciado como exemplar único; ele é feito para ser reproduzido para o maior número de pessoas possível. Esta mudança na maneira de encarar a produção artística foi quem criou a cultura de massa que por sua vez representa exatamente esta produção cultural feita em grande escala para um grande público e supostamente sem uma preocupação notável com a qualidade.
Diante da perda da aura a possibilidade de produção de uma obra de arte a representação deixa de ser um auxiliar para torna-se o próprio fim, com ela é produzida a crescente difusão e intensidade dos movimentos. Se um objeto já não é mais único, haverá nele uma aura ? Onde está a aura ? Diante da reprodutibilidade técnica a aura não sobreviveu aos tempos modernos industrias só sendo hoje encontrado no âmbito intelectual.
O que é Indústria Cultural, como está estruturada e que conseqüência produz.
Ao visualizar a história deparamos com a modernidade. A modernidade trouxe uma nova visão de mundo principalmente sobre a arte. A modernidade contribuiu para o desencanto do mundo através da passagem do mito para razão da magia a ciência e a lógica, a qual libertou as artes da função e da finalidade religiosas dando a arte a autonomia. Mas após a revolução industrial e a solidificação do sistema econômico capitalista a sociedade pós industrial e pós moderna submeteram a arte a uma nova servidão. Através do sistema capitalista surge uma ideologia chamada de industria cultural em que existe a prática intrínseca do consumos de produtos culturais fabricado em serie. O que acontece é que tudo aquilo que é relacionado a arte se transforma em mercadoria, “ A verdade de que não passam de um negócio” [2].
Esse processo da industrialização da cultura contribui para a perda da aura, a arte massificou-se para o consumo rápido no mercado da moda e nos meios de comunicação de massa A arte se transforma em propaganda e publicidade além de proporcionar status social prestigio político e controle cultural. Este processo da indústria cultural contribui negativamente para a perda de três função da arte da arte primeira: a arte expressiva torna-se apena reprodutividades repetitivas e técnicas; segundo tornare-se apenas um produto para o consumo em terceiro a arte pela modo e pelo consumo. Sobre o controle econômico e ideológico da produção artística a industria cultural arrancou o que de mais belo havia na arte a contemplação a “catar-se”.
A arte se transformou em oposto algo para ser consumido e não para ser conhecido. A massificação da indústria cultura não produziu a democratização da arte. Pois o sistema capitalista capitalizou a arte, esse processo separou os bens pelo suposto valor de mercado. Surgindo obras de artes caras destinadas aos membros de uma elite cultural e as obras de arte baratas e comuns destinadas as massas. Diante disso o processo de democratização da arte passa de longe pois a industria cultura em vez de garantir o mesmo direito de todos diante processo artístico proporciona a divisão social entre elite e massa. A industria cultural produz uma ilusão em que passando a impressão que todos tem acesso aos bem artísticos cada um escolhendo o que deseja o que satisfaz. Mas no entanto o sujeito por sua vez não desconfia que na verdade aquilo o qual ele opta em relação aos bens artísticos de alguma forma já foi pelo radio, televisão, internet pela mídia em geral embutido através da divulgação cultural. Por meio de preços as empresas de divulgação cultural já selecionam de antemão o que cada grupo social pode obter, industria cultural ela além de massificar ela cria literalmente vários tipos de consumidores.A indústria cultural ela vende cultura, e para vender é necessário seduzir o consumidor.
Esse processo de sedução não pode chocar o consumidor. Este chocar será colocar o indivíduo pra pensar provocá-lo, fazer novas informações novas que o perturbem mas deve devolver-lhe, com um noção aparência, o que ela já sabe, já viu e já fez, mas que a indústria cultural devolve com cara de coisa nova. Assim a industria cultural banaliza a expressão artística e intelectual. Em lugar de difundir e divulgar a cultura a indústria cultura realiza a vulgarização das artes e dos conhecimento.
[1] BENJAMIM, Walter. A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. pg, 170.
[2] ADORNO/ HORKHEIMER. Dialética do esclarecimento, pg. 114
Juízo de gosto de juízo de conhecimento.
Na CFJ Kant inicia enfatizando que juízo gosto é estético, subjetivos, universal e necessário. Por ser estético não é passivo de conhecimento pois não é lógico. O que caracteriza o juízo de gosto não o objetivo mais o subjetivo e depende da experiência; envolve sentimento e contribui para um “Belo” de caráter particular. O Juízo de gosto está construído sobre o sentimento de prazer e desprazer em que aquilo que é assimilado pelo sujeito não tem nada haver com o objeto em si pois o sujeito no juízo de gosto é afetado pela própria sensação que teve ao se lançar sobre o objeto. O juízo de gosto em nada contribui para o conhecimento apenas proporciona a representação adquirida pelo sujeito em relação ao objeto. O Juízo de gosto não está relacionado com a essência do objeto pois isso não importa. É um juízo que através da contemplação não tem nenhuma relação com a existência em si do objeto; visto que o juízo de gosto é um juízo de interesse e não um juízo de gosto puro, em que o sujeito olha para o objeto segundo o seu modo de ver as coisas. O juízo de conhecimento na CFJ abordado por Kant enfatiza que todo nosso conhecimento começa na experiência mas o conhecimento não se limita apenas a ela. Por isso Kant trabalha com as categorias de espaço; enfatizando que o conhecimento prôvem da junção da experiência e das categorias. O juízo de conhecimento não é subjetivo como o juízo estético; mas é um juízo objetivo que se apresenta através de conceito que é discutido. E através das discussão se torna universal e consequentemente necessário.
O que é um juízo de gosto interessado.
O juízo de gosto interessado é um juízo de pretensão particular em que o sujeito diz que algo é belo diante da representação do indivíduo e não do objeto realmente em si. O juízo sobre a beleza o qual mescla o mínimo de interesse é muito faccioso e não é nenhum juízo de gosto puro. Por mais elevado que seja o juízo moral ele não deixará de ser interessado se tornando um juízo agradável e de utilidade. Portanto o juízo de gosto interessado esta relacionado com o “agradável” que nada mais é do que um representação que o sujeito tem entre ele e o objeto. O agradável o belo e o bom; o agradável deleita, o belo apraz e o bom é estimado ( Kant, CFJ, 5). O agradável é aquilo o qual o sujeito se deleita; o bom é aquilo que apraz o sujeito. O bom é aquilo que é estimado. Neste caso o juízo de gosto interessado se funda no privado mediante um objeto que lhe agrada; em que o sujeito tem seu próprio gosto e são singulares diferenciando totalmente do juízo de gosto puro.Neste juízo de gosto puro o belo é o juízo que não introduz ao objeto interesse, é contem em si mesmo o belo puramente pela razão, destituído de qualquer interesse. O uso da razão sobre o objeto e o que proporciona distinguir a concepção do Belo. Somente aquilo que o sujeito faz sem consideração ao gozo totalmente desligado de interesse possui liberdade e independência que constitui um valor absoluto do belo. Kant conceitua o bom como aquilo que “apraz mediante a razão pelo simples conceito” (Kant, CFJ. 4)
3) Explicite de que forma podemos pensar a universalidade no juízo de gosto.
A conceituação de Kant mostra que o belo ele é destituído de interesse. O belo não tem conceito se tivesse deixaria de ser subjetivo e passaria a ser objetivo externo e conceitual. O belo não tem conceito mas tem uma universalidade subjetiva para todo o sujeito. O juízo estético do belo desinteressado estende a satisfação a universal. O que mostra que antes de tudo esta universalidade não se baseia em conceitos objetivos; não é absolutamente lógico, mas estético e não tem qualquer implicação objetiva de juízo mas somente a subjetividade. Pois a validade universal subjetiva, ou seja: estética não se baseia em nenhum conceito determinado não pode deduzir a validade universal lógica; pois aquela espécie de juízo não remete absolutamente ao objeto. Assim cada indivíduo tem uma forma de ver e compreender por si o objeto sem nenhum tipo de parâmetro que deve seguir para ter a experiência estética. E mesmo sem um conceito absoluto sobre o belo ele reivindica validade universal.
Explicite o problema central da crítica do juízo exposto no parágrafo 9 ou seja “ Se o sentimento de prazer precede o julgamento ou ocorre o contrário”
Como foi já enfatizado o juízo de gosto está construído sobre o conceito de prazer e desprazer assimilado pelo sujeito. Não tem nada haver com o objeto em si pois o sujeito no juízo de gosto é afetado pela sua própria sensação que teve ao lançar sob o objeto. O juízo de gosto nada contribui para o conhecimento, mas apenas proporciona a representação adquirida pelo sujeito em relação ao objeto. Por isso Kant conceitua que este sentimento de prazer não pode vir primeiro e em seguida o juízo de gosto haveria uma contradição. Pois este sentimento de prazer seria resultado de sentidos totalmente particulares.Por isso o juízo de gosto e o que proporciona o prazer no objeto.
5) Explique o que Kant entende por livre jogo da “faculdade”
Kant conceitua que as faculdade do conhecimento se constrói através das representações postas em jogo. Kant chama de “Livre jogo das Faculdades” porque nenhum conceito que já esteja determinado as limita a uma regra do conhecimento. Por isso as representações adquiridas pelo sujeito deve ser uma representação de jogo livre das faculdades de representação dada para um conhecimento em geral. Este livre jogo da faculdade envolve a imaginação que é aquilo que da composição do múltiplo e da intuição qual proporciona o entendimento do conceito que unificara as representações podendo ser comunicado universalmente. Neste estado do jogo livre das faculdade de conhecimento de uma representação em vista de um objeto que é dedicado as representações devem concordar com as representações com o objeto. Assim este juízo de gosto tem uma representação a qual não existe conceito determinado e que a faculdade da imaginação e do entendimento se da na relação subjetiva que é conveniente ao conhecimento geral e conseqüentemente comunicável para o universal pois sempre se baseia na naquela relação de condição subjetiva.
O que Kant quer dizer quando fala em “ Forma da conformidade a fins sem fim”
No capítulo 10 Kant conceitua o juízo de gosto segundo a relação dos fins que nele é considerada. Conforme já analisado o juízo de gosto é subjetivo e universal. Mas o juízo de gosto não contribui para que haja um fim subjetivo.Também nenhuma representação de um fim objetivo, porque o juízo de gosto não é juízo de conhecimento mas apenas uma relação das faculdades de representação entre si. Por isso o juízo de gosto não pode ter um fim, visto que uma vez que tivesse fim deixaria de ser objetivo e passaria a ser objetivo interessado e conceitual. Para Kant este fim seria uma satisfação e por isso seria interessado. Por isso se partimos da possibilidade de haver um fim subjetivo que seja a base do juízo de gosto; este juízo seria agradável. Na forma da conformidade afins sem fim o juízo de gosto se manifesta sem a presença de um fim a satisfação constitui o fundamento do juízo de gosto que é comunicada de forma universal . O juízo de gosto não visa o fim, mas o que importa é a forma por isso podemos enfatizar que o juízo de gosto conceituado por Kant e a conformidade a fins sem fim não aceita a conformidades objetiva que visa um fim determinado. Pois todos o juízo de gosto que intenciona a existência de um fim não pode ser juízo de gosto puro. Portanto a representação do objeto é dada sem qualquer fim. Portanto não há conceito algum que pode determinar o juízo de gosto por ser um juízo estético e não de conhecimento e por estar alicerçado sobre os fundamentos subjetivos e não sobre qualquer conceito de um fim
Explique a afirmação “ O belo gera uma satisfação que comporta necessidade.”
O juízo de gosto é subjetivo e por isso não tem conceito que defina. Por isso não é teórico. Mas o sujeito tem um necessidade subjetiva em que ele procura fazer com que os outros achem belo o que ele subjetivamente classifica de belo. O juízo de gosto traz consigo a necessidade. Está necessidade é subjetiva a qual faz com que o sujeito classifique este juízo como prazer. O juízo de gosto subjetivo e resultado de cada sujeito em relação a sua experiência estética, mas tal necessidade do próprio sujeito se torna um problema, pois quando um sujeito declara que isso ou aquilo é belo ele esta exercendo um tipo de totalitarismo estético sobre o outro obrigando o sujeito “B” a ter um experiência estética com a subjetividade do sujeito “A” . Este tipo de comportamento e atitude desemboca no sentido comum ou comunitarismo. Segundo Kant o sujeito com este sentido comum faz com que ninguém possa ter um opinião diferente. Esse belo que gera uma satisfação que traz a necessidade de reduzir o privado ao comunitário.
Explique o que Walter Benjamim entende por “aura”
A reprodutibilidade técnica inaugurou uma nova era na maneira de olhar e entender a obra de arte. Esta reprodutibilidade técnica só passou a existir a partir de uma evolução técnica que acentua do século XIX. No início do século XIX acontece um reviravolta no campo da arte, através da invenção da fotografia a qual seria o primeiro passo para o cinema.Antes da fotografia existe a pintura que representa a arte autentica. O quadro criado pelo artista é único, possui um valor que nunca poderá ser reproduzido por nenhuma outra coisa por mais que seja perfeito. Cada pintura possui um valor único, uma vez que é feita por um determinado artista em determinada circunstância que não se repetiu. O que a fotografia traz de diferente? A fotografia acaba com o original; ou seja é a extinção da originalidade.
Na arte fotográfica o original em nada difere de sua cópia, o que acaba por tornar incoerente o culto por esses original. No caso da pintura isso não acontece; um quadro da Monaliza por exemplo ele é único, pode haver outros mas será copias. Na foto não há o conceito de copia tudo é igual; e a valorização desta obra não é mais mas em si; mas sim na visibilidade que ela venha adquirir.Diante disso Benjamim conceitua a “aura” que é aquilo que é dado uma única vez, como o por do sol que a cada dia tem uma aura diferente mas palavras de Benjamim a aura: “ É uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Observar em repouso, numa tarde de verão, uma sobra sobre nós, significa respirar aura dessas montanhas desse galho[1]” Para Benjamim o peso tradicional da obra de arte e sua unicidade estão diretamente ligados a existência de uma aura da obra de arte. O autor considera que conforme a obra se reproduz ela perde a sua aura, pois os métodos de reprodução da época copiavam o original.
Explicite quais são as conseqüência que Benjamim vislumbra em decorrência da perda da “aura”
A fotografia provocou uma crise quando ela surgiu, foi questionada se era arte ou não. Pois havia o conceito que a fotografia é apenas uma reprodução; e arte é somente aquilo que é realizado com interação humana. Diante disso Benjamim vai discutir o impacto da fotografia do cinema e as suas conseqüência e a forma que as pessoas vão se relacionar com isso. Benjamim faz uma paralelo entre a pintura é o cinema. Para ele a fotografia e o cinema não tem limites, seu de alcance é em massa. Já a da pintura é restrito. A pintura é um arte para pouco e contemplativa. Já o cinema é uma arte para muitos vai além provoca nas pessoas e cria hábitos é um tipo de arte que produz diversão. Na pintura o indivíduo que contempla, que mergulha na arte. No cinema é ao contrário; é o cinema que mergulha no interior do indivíduo.
Assim a reprodução em escala industrial torna-se a característica marcante dos tempos capitalistas em que uma obra torna-se acessível a uma enorme quantidade de pessoas. É exatamente está idéia de obra de arte disponível ao consumo de um incontrolável contingente de público que caracteriza a era da reprodutibilidade técnica. O objetivo artístico não é mais feito para ser visto e apreciado como exemplar único; ele é feito para ser reproduzido para o maior número de pessoas possível. Esta mudança na maneira de encarar a produção artística foi quem criou a cultura de massa que por sua vez representa exatamente esta produção cultural feita em grande escala para um grande público e supostamente sem uma preocupação notável com a qualidade.
Diante da perda da aura a possibilidade de produção de uma obra de arte a representação deixa de ser um auxiliar para torna-se o próprio fim, com ela é produzida a crescente difusão e intensidade dos movimentos. Se um objeto já não é mais único, haverá nele uma aura ? Onde está a aura ? Diante da reprodutibilidade técnica a aura não sobreviveu aos tempos modernos industrias só sendo hoje encontrado no âmbito intelectual.
O que é Indústria Cultural, como está estruturada e que conseqüência produz.
Ao visualizar a história deparamos com a modernidade. A modernidade trouxe uma nova visão de mundo principalmente sobre a arte. A modernidade contribuiu para o desencanto do mundo através da passagem do mito para razão da magia a ciência e a lógica, a qual libertou as artes da função e da finalidade religiosas dando a arte a autonomia. Mas após a revolução industrial e a solidificação do sistema econômico capitalista a sociedade pós industrial e pós moderna submeteram a arte a uma nova servidão. Através do sistema capitalista surge uma ideologia chamada de industria cultural em que existe a prática intrínseca do consumos de produtos culturais fabricado em serie. O que acontece é que tudo aquilo que é relacionado a arte se transforma em mercadoria, “ A verdade de que não passam de um negócio” [2].
Esse processo da industrialização da cultura contribui para a perda da aura, a arte massificou-se para o consumo rápido no mercado da moda e nos meios de comunicação de massa A arte se transforma em propaganda e publicidade além de proporcionar status social prestigio político e controle cultural. Este processo da indústria cultural contribui negativamente para a perda de três função da arte da arte primeira: a arte expressiva torna-se apena reprodutividades repetitivas e técnicas; segundo tornare-se apenas um produto para o consumo em terceiro a arte pela modo e pelo consumo. Sobre o controle econômico e ideológico da produção artística a industria cultural arrancou o que de mais belo havia na arte a contemplação a “catar-se”.
A arte se transformou em oposto algo para ser consumido e não para ser conhecido. A massificação da indústria cultura não produziu a democratização da arte. Pois o sistema capitalista capitalizou a arte, esse processo separou os bens pelo suposto valor de mercado. Surgindo obras de artes caras destinadas aos membros de uma elite cultural e as obras de arte baratas e comuns destinadas as massas. Diante disso o processo de democratização da arte passa de longe pois a industria cultura em vez de garantir o mesmo direito de todos diante processo artístico proporciona a divisão social entre elite e massa. A industria cultural produz uma ilusão em que passando a impressão que todos tem acesso aos bem artísticos cada um escolhendo o que deseja o que satisfaz. Mas no entanto o sujeito por sua vez não desconfia que na verdade aquilo o qual ele opta em relação aos bens artísticos de alguma forma já foi pelo radio, televisão, internet pela mídia em geral embutido através da divulgação cultural. Por meio de preços as empresas de divulgação cultural já selecionam de antemão o que cada grupo social pode obter, industria cultural ela além de massificar ela cria literalmente vários tipos de consumidores.A indústria cultural ela vende cultura, e para vender é necessário seduzir o consumidor.
Esse processo de sedução não pode chocar o consumidor. Este chocar será colocar o indivíduo pra pensar provocá-lo, fazer novas informações novas que o perturbem mas deve devolver-lhe, com um noção aparência, o que ela já sabe, já viu e já fez, mas que a indústria cultural devolve com cara de coisa nova. Assim a industria cultural banaliza a expressão artística e intelectual. Em lugar de difundir e divulgar a cultura a indústria cultura realiza a vulgarização das artes e dos conhecimento.
[1] BENJAMIM, Walter. A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. pg, 170.
[2] ADORNO/ HORKHEIMER. Dialética do esclarecimento, pg. 114
Na CFJ Kant inicia enfatizando que juízo gosto é estético, subjetivos, universal e necessário. Por ser estético não é passivo de conhecimento pois não é lógico. O que caracteriza o juízo de gosto não o objetivo mais o subjetivo e depende da experiência; envolve sentimento e contribui para um “Belo” de caráter particular. O Juízo de gosto está construído sobre o sentimento de prazer e desprazer em que aquilo que é assimilado pelo sujeito não tem nada haver com o objeto em si pois o sujeito no juízo de gosto é afetado pela própria sensação que teve ao se lançar sobre o objeto. O juízo de gosto em nada contribui para o conhecimento apenas proporciona a representação adquirida pelo sujeito em relação ao objeto. O Juízo de gosto não está relacionado com a essência do objeto pois isso não importa. É um juízo que através da contemplação não tem nenhuma relação com a existência em si do objeto; visto que o juízo de gosto é um juízo de interesse e não um juízo de gosto puro, em que o sujeito olha para o objeto segundo o seu modo de ver as coisas. O juízo de conhecimento na CFJ abordado por Kant enfatiza que todo nosso conhecimento começa na experiência mas o conhecimento não se limita apenas a ela. Por isso Kant trabalha com as categorias de espaço; enfatizando que o conhecimento prôvem da junção da experiência e das categorias. O juízo de conhecimento não é subjetivo como o juízo estético; mas é um juízo objetivo que se apresenta através de conceito que é discutido. E através das discussão se torna universal e consequentemente necessário.
O que é um juízo de gosto interessado.
O juízo de gosto interessado é um juízo de pretensão particular em que o sujeito diz que algo é belo diante da representação do indivíduo e não do objeto realmente em si. O juízo sobre a beleza o qual mescla o mínimo de interesse é muito faccioso e não é nenhum juízo de gosto puro. Por mais elevado que seja o juízo moral ele não deixará de ser interessado se tornando um juízo agradável e de utilidade. Portanto o juízo de gosto interessado esta relacionado com o “agradável” que nada mais é do que um representação que o sujeito tem entre ele e o objeto. O agradável o belo e o bom; o agradável deleita, o belo apraz e o bom é estimado ( Kant, CFJ, 5). O agradável é aquilo o qual o sujeito se deleita; o bom é aquilo que apraz o sujeito. O bom é aquilo que é estimado. Neste caso o juízo de gosto interessado se funda no privado mediante um objeto que lhe agrada; em que o sujeito tem seu próprio gosto e são singulares diferenciando totalmente do juízo de gosto puro.Neste juízo de gosto puro o belo é o juízo que não introduz ao objeto interesse, é contem em si mesmo o belo puramente pela razão, destituído de qualquer interesse. O uso da razão sobre o objeto e o que proporciona distinguir a concepção do Belo. Somente aquilo que o sujeito faz sem consideração ao gozo totalmente desligado de interesse possui liberdade e independência que constitui um valor absoluto do belo. Kant conceitua o bom como aquilo que “apraz mediante a razão pelo simples conceito” (Kant, CFJ. 4)
3) Explicite de que forma podemos pensar a universalidade no juízo de gosto.
A conceituação de Kant mostra que o belo ele é destituído de interesse. O belo não tem conceito se tivesse deixaria de ser subjetivo e passaria a ser objetivo externo e conceitual. O belo não tem conceito mas tem uma universalidade subjetiva para todo o sujeito. O juízo estético do belo desinteressado estende a satisfação a universal. O que mostra que antes de tudo esta universalidade não se baseia em conceitos objetivos; não é absolutamente lógico, mas estético e não tem qualquer implicação objetiva de juízo mas somente a subjetividade. Pois a validade universal subjetiva, ou seja: estética não se baseia em nenhum conceito determinado não pode deduzir a validade universal lógica; pois aquela espécie de juízo não remete absolutamente ao objeto. Assim cada indivíduo tem uma forma de ver e compreender por si o objeto sem nenhum tipo de parâmetro que deve seguir para ter a experiência estética. E mesmo sem um conceito absoluto sobre o belo ele reivindica validade universal.
Explicite o problema central da crítica do juízo exposto no parágrafo 9 ou seja “ Se o sentimento de prazer precede o julgamento ou ocorre o contrário”
Como foi já enfatizado o juízo de gosto está construído sobre o conceito de prazer e desprazer assimilado pelo sujeito. Não tem nada haver com o objeto em si pois o sujeito no juízo de gosto é afetado pela sua própria sensação que teve ao lançar sob o objeto. O juízo de gosto nada contribui para o conhecimento, mas apenas proporciona a representação adquirida pelo sujeito em relação ao objeto. Por isso Kant conceitua que este sentimento de prazer não pode vir primeiro e em seguida o juízo de gosto haveria uma contradição. Pois este sentimento de prazer seria resultado de sentidos totalmente particulares.Por isso o juízo de gosto e o que proporciona o prazer no objeto.
5) Explique o que Kant entende por livre jogo da “faculdade”
Kant conceitua que as faculdade do conhecimento se constrói através das representações postas em jogo. Kant chama de “Livre jogo das Faculdades” porque nenhum conceito que já esteja determinado as limita a uma regra do conhecimento. Por isso as representações adquiridas pelo sujeito deve ser uma representação de jogo livre das faculdades de representação dada para um conhecimento em geral. Este livre jogo da faculdade envolve a imaginação que é aquilo que da composição do múltiplo e da intuição qual proporciona o entendimento do conceito que unificara as representações podendo ser comunicado universalmente. Neste estado do jogo livre das faculdade de conhecimento de uma representação em vista de um objeto que é dedicado as representações devem concordar com as representações com o objeto. Assim este juízo de gosto tem uma representação a qual não existe conceito determinado e que a faculdade da imaginação e do entendimento se da na relação subjetiva que é conveniente ao conhecimento geral e conseqüentemente comunicável para o universal pois sempre se baseia na naquela relação de condição subjetiva.
O que Kant quer dizer quando fala em “ Forma da conformidade a fins sem fim”
No capítulo 10 Kant conceitua o juízo de gosto segundo a relação dos fins que nele é considerada. Conforme já analisado o juízo de gosto é subjetivo e universal. Mas o juízo de gosto não contribui para que haja um fim subjetivo.Também nenhuma representação de um fim objetivo, porque o juízo de gosto não é juízo de conhecimento mas apenas uma relação das faculdades de representação entre si. Por isso o juízo de gosto não pode ter um fim, visto que uma vez que tivesse fim deixaria de ser objetivo e passaria a ser objetivo interessado e conceitual. Para Kant este fim seria uma satisfação e por isso seria interessado. Por isso se partimos da possibilidade de haver um fim subjetivo que seja a base do juízo de gosto; este juízo seria agradável. Na forma da conformidade afins sem fim o juízo de gosto se manifesta sem a presença de um fim a satisfação constitui o fundamento do juízo de gosto que é comunicada de forma universal . O juízo de gosto não visa o fim, mas o que importa é a forma por isso podemos enfatizar que o juízo de gosto conceituado por Kant e a conformidade a fins sem fim não aceita a conformidades objetiva que visa um fim determinado. Pois todos o juízo de gosto que intenciona a existência de um fim não pode ser juízo de gosto puro. Portanto a representação do objeto é dada sem qualquer fim. Portanto não há conceito algum que pode determinar o juízo de gosto por ser um juízo estético e não de conhecimento e por estar alicerçado sobre os fundamentos subjetivos e não sobre qualquer conceito de um fim
Explique a afirmação “ O belo gera uma satisfação que comporta necessidade.”
O juízo de gosto é subjetivo e por isso não tem conceito que defina. Por isso não é teórico. Mas o sujeito tem um necessidade subjetiva em que ele procura fazer com que os outros achem belo o que ele subjetivamente classifica de belo. O juízo de gosto traz consigo a necessidade. Está necessidade é subjetiva a qual faz com que o sujeito classifique este juízo como prazer. O juízo de gosto subjetivo e resultado de cada sujeito em relação a sua experiência estética, mas tal necessidade do próprio sujeito se torna um problema, pois quando um sujeito declara que isso ou aquilo é belo ele esta exercendo um tipo de totalitarismo estético sobre o outro obrigando o sujeito “B” a ter um experiência estética com a subjetividade do sujeito “A” . Este tipo de comportamento e atitude desemboca no sentido comum ou comunitarismo. Segundo Kant o sujeito com este sentido comum faz com que ninguém possa ter um opinião diferente. Esse belo que gera uma satisfação que traz a necessidade de reduzir o privado ao comunitário.
Explique o que Walter Benjamim entende por “aura”
A reprodutibilidade técnica inaugurou uma nova era na maneira de olhar e entender a obra de arte. Esta reprodutibilidade técnica só passou a existir a partir de uma evolução técnica que acentua do século XIX. No início do século XIX acontece um reviravolta no campo da arte, através da invenção da fotografia a qual seria o primeiro passo para o cinema.Antes da fotografia existe a pintura que representa a arte autentica. O quadro criado pelo artista é único, possui um valor que nunca poderá ser reproduzido por nenhuma outra coisa por mais que seja perfeito. Cada pintura possui um valor único, uma vez que é feita por um determinado artista em determinada circunstância que não se repetiu. O que a fotografia traz de diferente? A fotografia acaba com o original; ou seja é a extinção da originalidade.
Na arte fotográfica o original em nada difere de sua cópia, o que acaba por tornar incoerente o culto por esses original. No caso da pintura isso não acontece; um quadro da Monaliza por exemplo ele é único, pode haver outros mas será copias. Na foto não há o conceito de copia tudo é igual; e a valorização desta obra não é mais mas em si; mas sim na visibilidade que ela venha adquirir.Diante disso Benjamim conceitua a “aura” que é aquilo que é dado uma única vez, como o por do sol que a cada dia tem uma aura diferente mas palavras de Benjamim a aura: “ É uma figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja. Observar em repouso, numa tarde de verão, uma sobra sobre nós, significa respirar aura dessas montanhas desse galho[1]” Para Benjamim o peso tradicional da obra de arte e sua unicidade estão diretamente ligados a existência de uma aura da obra de arte. O autor considera que conforme a obra se reproduz ela perde a sua aura, pois os métodos de reprodução da época copiavam o original.
Explicite quais são as conseqüência que Benjamim vislumbra em decorrência da perda da “aura”
A fotografia provocou uma crise quando ela surgiu, foi questionada se era arte ou não. Pois havia o conceito que a fotografia é apenas uma reprodução; e arte é somente aquilo que é realizado com interação humana. Diante disso Benjamim vai discutir o impacto da fotografia do cinema e as suas conseqüência e a forma que as pessoas vão se relacionar com isso. Benjamim faz uma paralelo entre a pintura é o cinema. Para ele a fotografia e o cinema não tem limites, seu de alcance é em massa. Já a da pintura é restrito. A pintura é um arte para pouco e contemplativa. Já o cinema é uma arte para muitos vai além provoca nas pessoas e cria hábitos é um tipo de arte que produz diversão. Na pintura o indivíduo que contempla, que mergulha na arte. No cinema é ao contrário; é o cinema que mergulha no interior do indivíduo.
Assim a reprodução em escala industrial torna-se a característica marcante dos tempos capitalistas em que uma obra torna-se acessível a uma enorme quantidade de pessoas. É exatamente está idéia de obra de arte disponível ao consumo de um incontrolável contingente de público que caracteriza a era da reprodutibilidade técnica. O objetivo artístico não é mais feito para ser visto e apreciado como exemplar único; ele é feito para ser reproduzido para o maior número de pessoas possível. Esta mudança na maneira de encarar a produção artística foi quem criou a cultura de massa que por sua vez representa exatamente esta produção cultural feita em grande escala para um grande público e supostamente sem uma preocupação notável com a qualidade.
Diante da perda da aura a possibilidade de produção de uma obra de arte a representação deixa de ser um auxiliar para torna-se o próprio fim, com ela é produzida a crescente difusão e intensidade dos movimentos. Se um objeto já não é mais único, haverá nele uma aura ? Onde está a aura ? Diante da reprodutibilidade técnica a aura não sobreviveu aos tempos modernos industrias só sendo hoje encontrado no âmbito intelectual.
O que é Indústria Cultural, como está estruturada e que conseqüência produz.
Ao visualizar a história deparamos com a modernidade. A modernidade trouxe uma nova visão de mundo principalmente sobre a arte. A modernidade contribuiu para o desencanto do mundo através da passagem do mito para razão da magia a ciência e a lógica, a qual libertou as artes da função e da finalidade religiosas dando a arte a autonomia. Mas após a revolução industrial e a solidificação do sistema econômico capitalista a sociedade pós industrial e pós moderna submeteram a arte a uma nova servidão. Através do sistema capitalista surge uma ideologia chamada de industria cultural em que existe a prática intrínseca do consumos de produtos culturais fabricado em serie. O que acontece é que tudo aquilo que é relacionado a arte se transforma em mercadoria, “ A verdade de que não passam de um negócio” [2].
Esse processo da industrialização da cultura contribui para a perda da aura, a arte massificou-se para o consumo rápido no mercado da moda e nos meios de comunicação de massa A arte se transforma em propaganda e publicidade além de proporcionar status social prestigio político e controle cultural. Este processo da indústria cultural contribui negativamente para a perda de três função da arte da arte primeira: a arte expressiva torna-se apena reprodutividades repetitivas e técnicas; segundo tornare-se apenas um produto para o consumo em terceiro a arte pela modo e pelo consumo. Sobre o controle econômico e ideológico da produção artística a industria cultural arrancou o que de mais belo havia na arte a contemplação a “catar-se”.
A arte se transformou em oposto algo para ser consumido e não para ser conhecido. A massificação da indústria cultura não produziu a democratização da arte. Pois o sistema capitalista capitalizou a arte, esse processo separou os bens pelo suposto valor de mercado. Surgindo obras de artes caras destinadas aos membros de uma elite cultural e as obras de arte baratas e comuns destinadas as massas. Diante disso o processo de democratização da arte passa de longe pois a industria cultura em vez de garantir o mesmo direito de todos diante processo artístico proporciona a divisão social entre elite e massa. A industria cultural produz uma ilusão em que passando a impressão que todos tem acesso aos bem artísticos cada um escolhendo o que deseja o que satisfaz. Mas no entanto o sujeito por sua vez não desconfia que na verdade aquilo o qual ele opta em relação aos bens artísticos de alguma forma já foi pelo radio, televisão, internet pela mídia em geral embutido através da divulgação cultural. Por meio de preços as empresas de divulgação cultural já selecionam de antemão o que cada grupo social pode obter, industria cultural ela além de massificar ela cria literalmente vários tipos de consumidores.A indústria cultural ela vende cultura, e para vender é necessário seduzir o consumidor.
Esse processo de sedução não pode chocar o consumidor. Este chocar será colocar o indivíduo pra pensar provocá-lo, fazer novas informações novas que o perturbem mas deve devolver-lhe, com um noção aparência, o que ela já sabe, já viu e já fez, mas que a indústria cultural devolve com cara de coisa nova. Assim a industria cultural banaliza a expressão artística e intelectual. Em lugar de difundir e divulgar a cultura a indústria cultura realiza a vulgarização das artes e dos conhecimento.
[1] BENJAMIM, Walter. A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica. pg, 170.
[2] ADORNO/ HORKHEIMER. Dialética do esclarecimento, pg. 114