" A Revolta de Atlas". Neste
clássico romance de Ayn Rand, os pensadores, os inovadores e os indivíduos
criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são Explorados
por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que
se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso
individual e da sociedade. Mas até quando eles vão aguentar? Considerado o
livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca
do Congresso americano, 'A revolta de Atlas' é um romance monumental. A
história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda
estão no poder. Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo
infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua
economia caminha para o colapso. Nesse cenário desolador em que a intervenção
estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada de reerguer a economia, os
principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes começam
a sumir sem deixar pistas. Com medidas arbitrárias e leis manipuladas, o Estado
logo se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a
lucratividade de seus negócios. Mas a greve de cérebros motivada por um Estado
improdutivo à beira da ruína vai cobrar um preço muito alto. E é o homem – e
toda a sociedade – quem irá pagar. Ayn Rand traça um panorama estarrecedor de
uma realidade em que o desaparecimento das mentes criativas põe em xeque toda a
existência. Com personagens fascinantes, como o gênio criador que se transforma
num playboy irresponsável, o poderoso industrial do aço que não sabe que
trabalha para a própria destruição e a mulher de fibra que tenta recuperar uma
ferrovia transcontinental, a autora apresenta os princípios de sua filosofia: a
defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de
expressão, bem como os valores segundo os quais o homem deve viver – a
racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a
produtividade.