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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

SOBRE O SER E TEMPO DE HEIDEGGER

O que é o ser?

Para Hd a pergunta o que é o ser é fútil, e de compreensão vazia.Hd compreende que o problema do ser esta na definição dos termos ( problemas lingüísticos) pois a linguagem é um tesouro, com a qual pode-se encontrar o problema do ser. Hd aponta o caminho o qual pretende percorrer para buscar entender o que é o “ser” Hd busca da origem histórica a necessidade de se fazer uma genealogia de três princípios que se constitui como obstáculos a toda ontologia que Hd chama de pré-conceito. Os três obstáculos da ontologia 2º Hd são universalidade, indefininibilidade e evidência. Para Hd o primeiro passo para tentar compreender o ser; é definir o conceito, pois não pode definir uma palavra sem começar por ela. A questão para entender o que é o ser de desdobra em três pólos: 1º O que é questionando ( o próprio ser ) 2º O interrogado (ente-dasein) 3º procurando ( o sentido do ser- ser temporal ). A questão o que é o ser só será respondida por aquele que interroga, questiona. Desta forma Hd diz que este ente que interroga possui a possibilidades de fixar a terminologia Dasein, que se torna a porta de entrada do ser e tempo.

O que se entende por “Dasein”?
O homem é, portanto o ente que propõem a perguntar sobre o sentido do ser. Desta forma a posição correta sobre a problemática do sentido do ser, implica em uma resposta daquele ente que se propõem a perguntar sobre o sentido do ser. Esse ente, que nós mesmos já somos sempre e que tem entre as outras possibilidades de ser, Hd identifica com o termo Ser-ai (dasein) o ser que esta-ai de pré-sença, procurando o sentido do ser temporal. Dasein para Hd surge como resposta necessário p/ a questão do ser; é um ente que interroga a nos mesmos cada vez mais. Mas também permite reduzir todas as definições tradicionais do homem animal racional, corpo-alma, sujeito-consciência, que é questionado a partir deste traço primordial a relação como ser. Desta forma o dasein não é outra coisa, senão o homem; outro ente como o ser, isto é; com nosso ser próprio como das coisas e dos outros; que diz respeito à humanidade do homem com relação com ser. Além de possuir um privilégio ôntico o qual se trata da ontologia fundamental, que é o único lugar onde podem surgir todas as outras coisas ontológicas; e devem ser necessariamente buscada na analítica existencial do Dasein. Nesse ponto deve ficar atento, pois a palavra existenz não significa existência enquanto realidade. A principio trata-se claramente de um vocabulário ontológico; a existência é o modo do ser do Dasein, é apenas dele, só Dasein existe. Entre todos os seres o Dasein é aquele determinado em seu ser pela existência. Existir implica compreender o ser. Assim o dasein é a condição de possibilidade de todas as outras ontologias.

2.Por que ser e tempo?Ser e tempo trata-se de uma elaboração de Hd para buscar uma explicação para o problema do sentido do ser. Entretanto o problema do sentido do ser implica em um pergunta: qual é o sentido do ser? Para Heidegger é na relação entre ser e tempo é que ocorreu a má formulação da questão a respeito do ser.

3.O que significa ser e tempo? Significa que “ser é tempo”.
4.O que significa dizer que caímos em aporia? Significa dizer que nós não conseguimos, por uma impossibilidade lógica (não gramatical), definir o que é o ser. A questão em si incide em equívoco: não se pergunta o que é o ser, mas o que ele significa. A questão “que é o ser?”, segundo Heidegger, nunca foi posta pelos gregos, eles perguntaram:a)se havia diferença entre o ser e o ente;b)o que é o ente e não o que é o ser. c)o que é o ente e o que significa o ser. Nós em razão de equívocos na tradução do grego para o árabe, do árabe para o latim, interpretamos e traduzimos como “ser”, o que era “ente”, o que nos levou a um estado de aporia.

1. O que trata-se de fazer e o que isso significa?Trata-se de fazer uma re-elaboração da questão, para perguntar corretamente qual o sentido do ser? A resposta provisória de Heidegger será que “ser significa tempo”. Vamos fazer o seguinte: vamos colocara questão e não perguntar o que é o ser, mas o que ele significa. A definição deve ser colocada para os entes, porque eles são temporais, o ser é tempo, ele é também o tempo, então o ser não está dentro do tempo, ele é o tempo, então ele não pode ser definido.

2. Qual o horizonte de investigação a qual o livro se propõe? por quê? O livro se propõe à investigação no horizonte do tempo, porque nós, como seres humanos (“entificados”), somos entes e estamos dentro do tempo; então vamos verificar, vamos investigar, responder a pergunta que significa o ser dentro da perspectiva temporal, dentro do tempo; esse é o nosso horizonte, é uma “limitação nossa”, nós estamos no tempo, portanto só podemos saber o que o ser significa dentro dele. Por que há uma necessidade de uma repetição explícita da questão do ser:Primeiro motivo: esquecimento. A questão foi esquecida porque não se perguntou mais depois dos gregos o que significa o ser.


• Segundo motivo: mal formulação pela tradição. A questão com a qual nos debatemos na extrema tradição filosófica está mal colocada, perguntamos o que é o ser, porém os gregos apenas perguntaram o que é o ente, nunca o que é o ser.
• Terceiro motivo: precisamos invetigá-la. Se a questão não foi posta corretamente, então precisamos, depois de adequá-la, tentar respondê-la. É possível responder qual o sentido do ser. Muita coisa foi dita mas esta questão ainda está para ser investigada
• Quarto, quinto e sexto motivo. Ademais, Heidegger rebate aquelas três concepções tradicionais da questão do ser, quais sejam, (1)que o ser é o conceito mais universal e, portanto mais claro; (2) que ele é indefinível e (3)que ele é um conceito mais evidente.

• O conceito de ser é o mais universal. Heidegger diz que ele não universal, não é um conceito mais universal porque ele não pode ser visto sob a perspectiva de gênero e espécie. O ser não é o gênero mais universal, ele é o universal, então, é equivocado dizer que o ser é o ente mais amplo, pois ele não é ente, isso seria entificá-lo. Então, na condição de universal, por ser universal ele não é conceito mais genérico, mais ele é o universal, totalmente universal, ou seja, ele não é comparável a nenhum conceito por mais universal que seja. Na verdade, a questão do gênero ultrapassa a questão do ser e a questão do ser ultrapassa a questão do gênero e da espécie.
• (2)O conceito de ser é indefinível. Com isso Heidegger concorda, mas Heidegger faz a critica no sentido que embora seja o ser seja indefinível, esse ponto não nos dispensa da necessidade de perguntarmo-nos a respeito do sentido dele.
• (3)O conceito de ser é o mais evidente. Heidegger demonstra que na verdade ele não é o mais evidente. Todo mundo o usa até para conceituar qualquer ente: quando conceituamos o ente, estamos já subentendendo o conhecimento do ser. Ao dizer “João é ser humano”, predicamos o sujeito João por meio do verbo “é” (o ser); por trás disso a questão do ser que está expressa no verbo “é”.


3. Por que o ser ainda deve ser questionado?Porque a impossibilidade de dizer o que o ser é exige-nos ao menos responder o que ele significa, ou seja, essa impossibilidade de dizer o que o ser é exige de nós que respondamos ao menos o que ele significa dentro da nossa perspectiva temporal, do nosso horizonte de tempo.


4. O que se pergunta na questão?Pergunta-se sobre o ser.

5. O Que se encontra?Encontra-se o sentido do ser.

6. O Que ou quem se interroga?Interrogam-se os entes. Interrogamos o ente e através dessa interrogação tentamos chegar ao sentido do ser. Para Heidegger perguntar sobre o ser não leva ao ser; devemos investigar o ente para chegarmos ao ser. O professor Eder disse assim: você pergunta sobre o ser, mas você ganha o sentido do ser. Isso dá um cunho de uma investigação que começa por baixo, uma procura por baixo.

7. O que significa dizer que o questionamento necessita de uma orientação prévia?Para Heidegger nós só podemos questionar aquilo que já nos está disponível. Movemo-nos no pré-“conhecimento” do ser. Então Heidegger parte desses pré-conhecimentos, desse conhecimento que temos do ser para seguir a sua investigação, ele parte então da cotidianidade mediana e assim ele consegue evitar a tradição, viciada, que poderia levá-lo a erro.Assim ele demonstra que, quando nos perguntamos sobre o ente mesa, afirmamos que “a mesa é alguma coisa”, neste ‘é’ nós estamos pressupondo uma disponibilidade do ser. Para Heidegger é um equívoco definir o ser por intermédio de uma cadeia de entes, ou seja, a mesa é um ente que veio de outro ente, o artesão, que, por sua vez, veio de um outro ente: Deus; e Deus seria o ser. Fazendo isso estamos denficando o ser, o que constitui um contra-senso.


8. Por que [...] o que está em jogo é uma compreensão, E NÃO uma definição do ser?O ser é indefinível. Com isso Heidegger concorda, mas este filósofo faz a critica no sentido que, embora seja o ser indefinível, esse ponto não nos dispensa da necessidade de perguntarmo-nos a respeito do sentido dele (§1º).
• A resposta, como disse antes, esta perfeita posto que apenas quis acrescentar uma justificativa um pouco mais minuciosa para o fato de que “embora seja o ser seja indefinível, esse ponto não nos dispensa da necessidade de perguntarmo-nos a respeito do sentido dele”: O ser é indefinível mas a questão a respeito do seu sentido permanece necessária na medida em que o uso feito da noção de ser tanto pelos filósofos quanto no cotidiano, ainda que não se tenha admitido ou tido percepção disto,fez com que tal noção se apresentasse sempre de maneira obscura. Esta critica ao obscuro uso da noção de ser que faz com que a pergunta pelo sentido o ser permaneça forçosa pode ser exposta partindo-se das seguintes citações:
• Mas essa compreensão comum demonstra apenas a incompreensão. Revela que um enigma já está sempre inserido a priori em toda ater-se e ser para o ente. Esse fato de vivermos sempre numa compreensão do ser estar, ao mesmo tempo, envolto em obscuridades demonstra a necessidade de principio de se repetir a questão sobre o sentido do ser.
• No âmbito dos conceitos fundamentais da filosofia, e até com relação ao conceito de ‘ser’ é um procedimento duvidoso recorrer à evidencia , uma vez que o ‘evidente’, isto é, ‘os juízos secretos da razão comum’(Kant), deve ser e permanecer o tema explicito da analítica (‘oficio dos filósofos)” (Heidegger,1993, p29-30)
• As duas citações feitas acima correspondem respectivamente a: critica e Heidegger ao fato e os filósofos não explorarem suficientemente a noção e ser; demonstração por parte de Heidegger a respeito do fato de que o uso do termo ser na vida cotidiana é feito sem que, no fundo se saiba o verdadeiro sentido em que se emprega tal termo.

9. Por que a questão do ser é possível? É possível porque ele pode ser elaborado.

10. Porque fala-se em primado ontológico ?O primado ontico é o fundamento do fundamento. Para HD todo o fundamento, é precedido por um fundamento anterior. É a filosofia que cria os conceitos fundamentais. Por isso é papel da filosofia identificar, compreender e discutir os conceitos fundamentais. Mas para discutir estes conceitos fundamentais é preciso se ater ao primado ôntico, que requer um conhecimento ontológico. Pois para dizer o que é uma coisa; é preciso já de certa forma ter compreensão das coisas. O que Hd chama de conhecimento hermenêutico. Essa pré-compreensão é fundamental para a filosofia que é o primado ontológico da questão do ser.

11. Qual é a tarefa da filosofia? Para HD é a ontologia que garante conhecimentos sólidos; sem o conhecimento ontológico os demais se tornam irrelevante. Por isso que à subordinação do saber cientifico ao saber ontológico. A ciência parte de um fundamento sem mesmo o conhecer. Dado que para Hd todo o fundamento é precedido por um fundamento anterior, que é o primado ontológico; que é o fundamento do fundamento. Para Hd aqui entra a tarefa da filosofia que é buscar o fundamento dos fundamentos. É a filosofia que cria os conceitos fundamentais, por isso é papel da mesma identificar, compreender e discutir os conceitos fundamentais. Mas para discutir estes conceitos fundamentais é preciso se a ter ao primado ontológico que trata de um conhecimento ontológico. Dado que para enfatizar o que é uma coisa, eu tenho que já de certa forma ter uma pré-compreensão das coisas o que Hd chama de conhecimento hermenêutico. Neste caso o primado tem o sentido de vir antes como fundamento dos fundamentos

12. Qual é a tarefa da ontologia?A ontologia é o que garante conhecimento sólido. Sem conhecimento ontológico os demais se tornam irrelevante. Por isso que a subordinação do saber cientifica ao saber ontológico.

13. Qual crítica pode ser dirigida ao conhecimento cientifico?A ciência parte de um fundamento sem mesmo o conhecer. Dado que para Hd todo o fundamento é precedido por um fundamento anterior, que é o primado ontológico; que é o fundamento do fundamento. Para HD é a ontologia que garante conhecimentos sólidos; sem o conhecimento ontológico os demais se tornam irrelevante. Por isso que à subordinação do saber cientifico ao saber ontológico

14. O que é o ontico?O ôntico se refere ao que é factual. Ou seja; a mesa é ôntica, a árvore é ôntica; as pessoas são ônticas etc. O ôntico são aquilo que existe que é concreto que pode ser visto, medido, pesado etc. Para entender e fazer uma investigação do primado ôntico só é possível apartir da concretude factual do ente. È claro que a investigação do ser exige um passo chamado “passo transcedental”. Esse ente que é investigado é um ente que existe; e existir é se colocar no jogo da existência. Por isso que o SH tem algo a mais do que os animais, pois estamos determinados a compreender, podemos não compreender, mas se quisermos podemos; pois o Dasein que investiga e que interroga e que pode entender a questão ontológica; pois ao dasein esta aberto a possibilidade ontológica.

15. Qual a diferença entre existência, existênciário e existencial?A cadeira existe, mas não tem existência. Já a existência é a forma do ser com a qual o Dasein se comporta, ou dessa ou daquela maneira. Sempre se compreende a si mesmo a partir de uma existência; o cristão se compreende por causa da sua existência dentro do cristianismo. A questão da existência só pode ser esclarecida pelo próprio existir.A compreensão existênciaria é quando se faz uma análise das estruturas ex: o mundo da natureza, do meio ambiente, acadêmico etc. Mas quando analiso o mundo a qual todas as estruturas estão dentro dele; é desta forma uma analise existencial.


16. Explique como se chega ao primado ôntico – ontológico?Para fazer a investigação do primado ôntico; só é possível a partir da concretude factual do ente. O ente que eu investigo é um ente que existe; esse existir; é se colocar em jogo de existência. Neste Caso os SH têm algo a mais do que os animais. Estamos determinados a compreender. Podemos não querer compreender, mas se quisermos podemos. Assim o ser humano é o Dasein que investiga, é ele que pode entender a questão ontológica. Pois está aberto há ele a possibilidade ontológica; já existe uma pré- determinação. Essa compreensão do ser como ser ontológico, implica que para ser tem que saber ser. Esse saber ser, busca a compreensão da pré-ontologia.
17. Primado ôntico: Determinado pela existência, ou seja, o Dasein precisa existir em fato factual para que possa a sua existência ser determinada. Pg 40.
18. Primado ontológico: É a condição de possibilidade de todas as ontologias. É preciso existir onticamente antes de existir.

19. Porque a compreensão pré-ontológica é insuficiente para se compreender o dasein? A) É insuficiente; porque a interpretação pré-ontológica do seu ser que lhe é próxima pudesse servir de fio condutor adequado, como se tal compreensão do ser tivesse de nascer de uma reflexão ontológica e temática sobre sua constituição ontológica mais própria. Neste caso o primeiro acesso a compreensão esta no modo de ser que é constituído, a pré-sença tem a tendência de compreender seu próprio ser a partir daquele ente com quem ele se relaciona e se comporta de modo essencial. E na própria pré-sença que reside à compreensão do ser, reside o que ainda de-mostramos como a repercussão ontológica da compreensão do mundo sobre a interpretação da presença. B) Onde se da esse primeiro acesso a questão ? Se da no mundo existencial.

20. . Qual a diferença entre “mundo” com aspas e mundo sem aspas? O “mundo” com aspa é um mundo o qual eu me compreendo como ser. Por exemplo, mundo acadêmico, mundo cristão, mundo ateu, mundo político etc. O mundo sem aspa diz respeito a estruturas fundamental que existe em todo e qualquer mundo.
21. Desta forma o “mundo” com aspa é o mundo existênciário. O mundo sem aspa é o mundo existencial.
22. No “mundo” com aspa, existem diferentes modos se ser.Já no mundo sem aspa existe o ser (Dasein) no mundo.O ser do Dasein é sempre no mundo existencial.


24. Como se deve alcançar e garantir a via de acesso ao Dasein?Para alcançar uma via garantida de acesso ao Dasein é preciso elaborar primeiramente as estruturas suficientes do Dasein. Essa estrutura não deve partir de idéias pré-estabelecidas; por mais acidente que seja. Pois o acesso ao Dasein é fenomenológico, é um ser que se mostra em si mesmo e por si mesmo.

25. O que são estruturas essenciais? As estruturas essenciais para Hd são aquelas que determinam em todo modo de ser do Dasein.


26. Porque a analise o Dasein é incompleta e provisória? Porque o Dasein só se realiza no mundo existencial, e pra isso e necessário o tempo, pois o dasein não pode existir sem tempo. E como dasein esta no tempo, e o tempo e o mesmo não pode ser identificado na sua essência logo a analise o dasein é incompleta e provisória.


27. Com relação a temporalidade, qual é a tarefa a ser construída?. No capitulo primeiro Hd estrutura a analítica do Dasein; e no segundo ele constrói a temporalidade para ver como esse Dasein se da no tempo. A partir disso Hd vai fazer um releitura do ser em ótica da temporalidade. Através da compreensão do tempo é que se pode mostrar que o Dasein é infinito.


28. Qual a diferença entre temporal e temporária? A temporalidade de Dasein é localizar o Dasein no tempo e espaço, que significa agora, antes, depois etc.
29. Dasein tempo ( Zeitichkeit)
30. Ser tempo ( Temporalitat)
31. Na pagina 45 “tempo” entre aspa é o tempo factual da tradição filosófica que é o (ôntico). Mas para Hd o tempo é ontológico.“Temporal” no tempo.Temporária determinação originária do tempo enquanto sentido do ser.


32. Qual a diferença entre historicidade e facticidade histórica?Temporalmente o Dasein é pensado em um ser que tem uma história. Para o Dasein já tem uma possibilidade de história que se dá no passado, presente e futuro. ““A historicidade do Dasein se dá através da “ acontencialidade do Dasein”. O dasein é literalmente um ser em que acontece que existe; é sempre acontecimento. Por ser sempre acontecimento, eu posso marcar fato.Há dois sentidos da história. Primeiro: o pessoal: que é o de “acontecialidade”, ou a estrutura de todos os acontecimentos. Se eu não pudesse acontecer na minha acontencencialidade não poderia acontecer.Segundo: E a história factual: Dado em fatos e acontecimento na história ex: revolução industrial.O Dasein ele é sempre; ele não é um fato passado. [pg. 48] Por ele ser um acontecimento; e não ser factual; ele não esta no tempo; ele é tudo isso agora; porque acontecialidade e historicidade são primeiro do que a factualidade.


33. Porque a tradição obstrui o pensar sobre o ser? O legado da tradição filosófica ao invés de ter trazido um esclarecimento ela obscureceu coma herança do esquecimento.


34. O que significa destruição para Heidegger?Destruição é um trabalho de entulhamento no sentido de ser. É desentulhar o sentido que foi dado pela tradição filosófica. Hd deseja fazer uma releitura da história da filosofia. Não se trata de demonstrar o esquecimento da tradição, mas entrar em diálogos e mostrar os seus limites e dizer que não é com ela que iremos conseguir responder a questão do ser.

35. O que quer dizer “Analítica existencial e ontologia fundamental” ?Trata-se do primado da questão do ser. Ora investigar as estruturas que seriam possíveis, a priori, a existência concreta é precisamente investigar a existencialidade da existência. Fazer a ontologia deste ente, Dasein, que se distingue por uma relação como o ser, é, portanto realizar uma analítica existencial

36. O que significa dizer que o Dasein possui o privilégio ôntico de ser, por si mesmo, ontológico? Dasein possui o privilégio ôntico de ser, por si mesmo, ontológico, pois ele é pré-ontologico. As suas estruturas são a priori, desta forma ser, no sentido existir, é permanecer engajado numa possibilidade de si mesmo