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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

APORTES DA MORALIDADE KANTIANA

A ação moral propostas por Kant na FMC não se constitui meramente de uma conformidade com o dever. A conformidade com o dever demonstrará apenas a legalidade da ação. Para que a ação seja moral na perspectiva de Kant a ação deve ser determinada pelo conceito de dever "que contém em si o de boa vontade" ( FMC, I § 8, p. 112). Desta referida proposição citada, o que se pode inferir é que a ação moral não pode ser constatada na ação, mas somente em seu fundamento determinante do querer. Portanto o fundamento da ação moral situa-se na autonomia da vontade, que não é outra coisa afirmar que o sujeito é capaz de ser autônomo.
Para que essa vontade seja autônoma não deve provir de uma fonte externa mas da própria razão a priori como afirma Kant: “todos os conceitos morais têm sua sede e origem completamente a priori na razão” (FMC, II §10, p. 122).Por esta razão Kant tratará na FMC que ação moral não deve ser pressuposta como fundamento da lei moral, mas deve ser deduzido da lei moral; e que o objeto da vontade deve ser determinado pela vontade em si, antes que a vontade pelo objeto para a possibilidade da autônima da vontade constituir o fundamento da moral.
Apresento aqui o conceito de "Dever" e "Boa vontade" através de uma reconstrução analítica da filosofia moral kantiana, ainda que apenas em aspectos gerais a partir da obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes[1]. O que Kant propõem é uma distinção extremamente purificada do dever como uma necessidade prática incondicional da ação a qual deve ser válida para todos os seres racionais sensíveis. Através do conceito de dever e da boa vontade tem como objetivo mostrar que apenas uma ação por dever pode ser legitimamente qualificada como moral.
Essa moralidade tem sua origem naquilo que é comum a todos os seres racionais, a saber: na lei moral. Sejam eles seres racionais perfeitos ou imperfeitos. A ação moral propostas por Kant na FMC não se constitui meramente de uma conformidade com o dever. A conformidade com o dever demonstrará apenas a legalidade da ação. Para que a ação seja moral na perspectiva de Kant; a ação deve ser determinada pelo conceito de dever" que contém em si o de boa vontade" ( FMC, I § 8, p. 112). Desta referida proposição citada o que se pode inferir é que a ação moral não pode ser constatada na ação, mas somente em seu fundamento determinante do querer.
Por esta razão, Kant tratará na FMC que ação moral não deve ser pressuposta como fundamento da lei moral, mas deve ser deduzido da lei moral e que o objeto da vontade deve ser determinado pela vontade em si, antes que a vontade pelo objeto para a possibilidade da autônima da vontade constituir-se o fundamento da moral. Para Kant aquilo que é uma ação moral deve ser moral para todos os seres racionais. O valor desta ação moral esta, nas máximas: “O critério supremo de determinação do valor moral das máximas (segundo as quais nós agimos) é dado pelo imperativo categórico, princípio de qualquer imperativo de dever, cujo enunciado é: “Age apenas segundo uma máxima tal que tu possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universa” (FMC, II § 31, p. 130).




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[1] KANT, Immanuel. (FMC): Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad de Paulo Quintela. São Paulo. Abril Cultural, 1980.