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sexta-feira, 15 de abril de 2016

ESCOLA AUSTRÍACA DE ECONOMIA - BASE TEÓRICA

 Ludvig Von Mises foi o principal expoente desta escola, criador do que se  chamou de “praxiologia” a “Ciência da  ação humana”, de acordo com o método praxiológico as leis econômicas podem  ser derivadas pelo fato que “todos os seres humanos  agem” sendo este o áximo principal. Os indivíduos agem para sair de uma  situação de menor  desconforto, sempre  almejando melhorar  sua situação  atual  em relação a anterior.  As leis fundamentais da economia, como da utilidade marginal, a alei da oferta e  da  demanda,  a lei   dos retornos decrescentes,  são  diretamente dedutivos da ação humana.
Mises demonstrou as conseqüências problemáticas das intervenções governamentais nas liberdades individuais, na economia e na sociedade de modo geral. Demonstrou a impossibilidade teórica e não apenas prática da viabilidade do socialismo. No livro “O cálculo econômico sob o socialismo” (1920), apontou também os problemas da burocratização, previu os malefícios do capitalismo  de “compadrio”, explícito  que somente  uma sociedade  livre possibilita a mobilidade social, tolerância e a real igualdade. Para começar ler Mises, indica-se a obra “As seis lições”, e para se  aprofundar  “A ação humana” suas duas obras primas”.  
Friedrich Hayek premio Nobel da escola austríaca, escreveu o que talvez seja  o texto mais influente do século XX, “O uso  do conhecimento na sociedades” (1945), no qual  Hayek apresenta que o conhecimento está disperso pela sociedade, e cada um de nós detém uma ínfima proporção do todo este conhecimento. Se  é assim, é ilógico e irracional imaginar que um grupo restrito e centralizado de pessoas possam planejar as decisões econômicas, sociais, culturais e pessoais da sociedade por mais bem intencionada que  essas pessoas  sejam. A obra mais popular de Hayek é “O caminho  da servidão” a qual descreve  como  que se dá o regime e decadência de uma sociedade  que  opta pelo socialismo.
Também vale apenas  compreende o pensamento  de Frederic Bastiant  o qual escreveu no século de 1850 a “Lei”  no qual questiona porque as instituições que faz cumprir a lei que é o “Estado” não a obedece, e porque  a lei permite que o “Estado” pratique  atividades que são consideradas ilegais para os seus  cidadão. Eugem Von Bohm Bawerk por sua vez escreveu “A teoria da exploração do socialismo - comunismo” (1884) obra na qual refuta a mais valia marxista e sua deficiente teoria de  juro. Marray Rothbard, figura fundamental da escola Austríaca avançou em pontos fundamentais do seu mestre Ludwig Von Mises. Em sua obra prima “Man, Economy and State” (1962),   em que  Rothbard  desenvolveu uma teoria  de filosofia política, baseado integralmente em auto-propiedade, em que   chega a conclusão, que o Estado  e seu  monopólio são sempre destruidores.  Um outro autor de relevância ainda  vivo é Isarel Kirzner, que revolucionou   a visão e o papel  do empreendedor na organização da vida  econômica de uma sociedade livre.
Em resumo, podemos dizer que  a Escola Austríaca tem como  fundamento:
I)                   O individualismo metodológico (Somente indivíduos livres agem e escolhe);
II)                Subjetivismo (Utilidades e custos são subjetivos);
III)             Propriedade privada, que é a condição necessária para o pensamento econômico racionais;    
IV)             Livre mercado. O mercado é um processo de descoberta empreendedora e avanço social;

V)                Ordem espontânea: Instituições sociais relevantes muitas vezes são resultados de ações humanas, mas não do planejamento humano, a ordem espontânea é o melhor arranjo para a “liberdade, propriedade e a coesão social”