Ludvig Von Mises
foi o principal expoente desta escola, criador do que se chamou de “praxiologia” a “Ciência da ação humana”, de acordo com o método praxiológico
as leis econômicas podem ser derivadas
pelo fato que “todos os seres humanos
agem” sendo este o áximo principal. Os indivíduos agem para sair de
uma situação de menor desconforto, sempre almejando melhorar sua situação
atual em relação a anterior. As leis fundamentais da economia, como da utilidade
marginal, a alei da oferta e da demanda,
a lei dos retornos decrescentes, são diretamente
dedutivos da ação humana.
Mises
demonstrou as conseqüências problemáticas das intervenções governamentais nas
liberdades individuais, na economia e na sociedade de modo geral. Demonstrou a
impossibilidade teórica e não apenas prática da viabilidade do socialismo. No
livro “O cálculo econômico sob o socialismo” (1920), apontou também os problemas
da burocratização, previu os malefícios do capitalismo de “compadrio”, explícito que somente
uma sociedade livre possibilita a
mobilidade social, tolerância e a real igualdade. Para começar ler Mises, indica-se
a obra “As seis lições”, e para se aprofundar
“A ação humana” suas duas obras primas”.
Friedrich
Hayek premio Nobel da escola austríaca, escreveu o que talvez seja o texto mais influente do século XX, “O
uso do conhecimento na sociedades”
(1945), no qual Hayek apresenta que o
conhecimento está disperso pela sociedade, e cada um de nós detém uma ínfima proporção
do todo este conhecimento. Se é assim, é
ilógico e irracional imaginar que um grupo restrito e centralizado de pessoas
possam planejar as decisões econômicas, sociais, culturais e pessoais da sociedade
por mais bem intencionada que essas
pessoas sejam. A obra mais popular de
Hayek é “O caminho da servidão” a qual descreve como
que se dá o regime e decadência de uma sociedade que
opta pelo socialismo.
Também
vale apenas compreende o pensamento de Frederic Bastiant o qual escreveu no século de 1850 a “Lei” no qual questiona porque as instituições que
faz cumprir a lei que é o “Estado” não a obedece, e porque a lei permite que o “Estado” pratique atividades que são consideradas ilegais para
os seus cidadão. Eugem Von Bohm Bawerk
por sua vez escreveu “A teoria da exploração do socialismo - comunismo” (1884)
obra na qual refuta a mais valia marxista e sua deficiente teoria de juro. Marray Rothbard, figura fundamental da
escola Austríaca avançou em pontos fundamentais do seu mestre Ludwig Von Mises.
Em sua obra prima “Man, Economy and State” (1962), em
que Rothbard desenvolveu uma teoria de filosofia política, baseado integralmente
em auto-propiedade, em que chega a
conclusão, que o Estado e seu monopólio são sempre destruidores. Um outro autor de relevância ainda vivo é Isarel Kirzner, que revolucionou a
visão e o papel do empreendedor na
organização da vida econômica de uma sociedade
livre.
Em
resumo, podemos dizer que a Escola Austríaca
tem como fundamento:
I)
O
individualismo metodológico (Somente indivíduos livres agem e escolhe);
II)
Subjetivismo
(Utilidades e custos são subjetivos);
III)
Propriedade
privada, que é a condição necessária para o pensamento econômico racionais;
IV)
Livre
mercado. O mercado é um processo de descoberta empreendedora e avanço social;
V)
Ordem
espontânea: Instituições sociais relevantes muitas vezes são resultados de ações
humanas, mas não do planejamento humano, a ordem espontânea é o melhor arranjo
para a “liberdade, propriedade e a coesão social”