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JOHN LOCKE

"todos os homens, que, sendo todos iguais e livres, nenhum deve prejudicar o outro, quanto à vida, à saúde, à liberdade, ao próprio bem". E, para que ninguém empreenda ferir os direitos alheios, a natureza autorizou cada um a proteger e conservar o inocente, reprimindo os que fazem o mal, direito natural de punir"

FRIEDRICH HAYEK

“A liberdade individual é inconciliável com a supremacia de um objetivo único ao qual a sociedade inteira tenha de ser subordinada de uma forma completa e permanente”

DEBATES FILOSÓFICOS

"A filosofia nasce do debate, se não existe a liberdade para o pensar, logo impera a ignorância"

A Filosofia é.....

"Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir". Descartes

LIBERDADE

"Liberdade, Igualdade , Fraternidade. Sem isso não há filosofia. Sem isso não há existência digna.

"Nós temos um sistema que cobra cada vez mais impostos de quem trabalha e subsidia cada vez mais quem não trabalha"

LUDWING V. MISES

"O socialismo é a Grande Mentira do século XX. Embora prometesse a prosperidade, a igualdade e a segurança, só proporcionou pobreza, penúria e tirania. A igualdade foi alcançada apenas no sentido de que todos eram iguais em sua penúria"

sábado, 11 de novembro de 2023

OS SEIS PRINCÍPIOS DO INVESTIMENTO INTELIGENTE


O que devo pensar antes de investir?

 O investimento bem-sucedido envolve fazer escolhas que atendam às suas necessidades específicas de hoje e aos seus objetivos financeiros para o futuro. Suas circunstâncias pessoais afetarão suas decisões em cada etapa do processo. Esteja você economizando para comprar uma casa, a aposentadoria ou a educação de seu filho, você deseja um plano que ajude seu dinheiro a crescer. Aqui estão seis princípios de investimento a serem seguidos:

1. Conheça a si mesmo:  Todos nós temos objetivos de investimento diferentes e prazos diferentes para alcançá-los. Alguns são de curto prazo, como economizar para férias ou para comprar um carro, enquanto outros são de longo prazo, como a aposentadoria. Além disso, cada investidor tem um nível de conforto diferente com o risco de investimento. Embora o risco pareça algo a evitar, pode haver uma vantagem – um risco maior pode oferecer a oportunidade de maiores recompensas a longo prazo. Encontrar um equilíbrio entre risco e recompensa com o qual você se sinta confortável - e que seja apropriado para o período de seu investimento - é um primeiro passo importante para um investimento bem-sucedido. Para se entender melhor como investidor, considere: tolerância ao risco, conhecimento de investimento, objetivos de investimento, rendimento anual bruto, patrimônio líquido aproximado e horizontes de tempo de investimento.

2. Comece cedo:  Aproveitar os efeitos da “composição” é uma das melhores maneiras de fazer seu dinheiro trabalhar para você. Composição é o dinheiro se multiplicando obtendo um retorno sobre o retorno. Em seguida faça alocações. O que é “alocação de ativos”?:  A combinação de investimentos do seu portfólio também é conhecida como alocação de ativos do seu portfólio. Uma carteira diversificada normalmente contém uma combinação de investimentos em poupança, renda e crescimento.

3. Invista regularmente:  Geralmente é muito mais fácil conseguir um valor menor para investir mensalmente ou semanalmente do que fazer uma contribuição grande e única. Um plano de investimento regular permite que você escolha quando e com que frequência fará contribuições - garantindo que o investimento seja uma prioridade. Com um Plano de Investimento Regular CIBC, o dinheiro será automaticamente retirado da sua conta e investido em uma variedade de soluções de investimento CIBC. Você pode investir com contribuições pré-autorizadas de apenas R$ 200,00 por mês.  Investir quantias menores em fundos mútuos ao longo do tempo - ou "média do custo em dólar" - pode significar custos médios mais baixos do que se você fizer compras pouco frequentes. Por exemplo, o seu dinheiro comprará mais unidades de um fundo mútuo quando os preços estiverem baixos; e menos unidades quando os preços estão altos. Desde que o fundo ganhe valor no longo prazo, você lucrará com suas compras durante quedas de preços no curto prazo.

4. Construa um portfólio diversificado:  Distribuir os seus ativos por uma vasta gama de investimentos é uma forma eficaz de reduzir o risco e aumentar os retornos potenciais a longo prazo. Manter uma mistura de diferentes tipos de investimentos ajudará a proteger a sua carteira contra crises, uma vez que o valor de alguns investimentos pode aumentar enquanto o valor de outros pode diminuir.

5. Monitore seu portfólio:  Você deve examinar sua carteira de investimentos com um consultor CIBC, ou por conta própria, pelo menos uma vez por ano para garantir que ela continue atendendo às suas necessidades. As condições do mercado, os acontecimentos da vida (casamento, filhos e aposentadoria) e as mudanças nas metas são dicas para revisar seu portfólio.

6. Alinhe seus investimentos com seus horizontes de tempo:  O tipo de investimento que você escolher dependerá se você está economizando para metas de longo ou curto prazo. Para seus objetivos de longo prazo, você pode considerar investimentos de longo prazo voltados para o crescimento. Seus objetivos de curto prazo exigem investimentos mais conservadores e mais acessíveis. Por exemplo, se você está investindo para economizar para o pagamento inicial de uma casa, você desejará acesso rápido e fácil aos seus fundos.

 



A MENTALIDADE ANTICAPITALISTA

 

        "Uma coisa que a ideologia socialista faz bem-feito é introduzir na mente dos indivíduos o “ódio pelo capitalismo” [LUDWING, V. Mises. A mentalidade anticapitalista. São Paulo, 2010, pg. 08] por meio de suas argumentações falaciosas, as quais já foram desconstruídas a mais de cem anos na obra: “Teoria da exploração do socialismo” de Eugem Von Bohn Bawerk. Através do discurso falacioso do socialismo o liberalismo econômico/capitalismo/Laisses-faire é acusado de não pensar no trabalhador. ( Deve ficar claro aqui que estamos falando de capitalismo de mercado e não capitalismo de estado). Essa acusação, é resultado da doutrinação anticapitalista a qual foi embutida na mente do indivíduo por enunciados falaciosos que sem o estado intervencionista, neste caso mais precisamente o estado socialista ou semisocialista [Social - democracia] o indivíduo não consegue viver. Nesta mentalidade anticapitalista o estado é o que garante o bem estar social do indivíduo, fazendo-o ser depende do estado.   

           Como a ideologia socialista faz isso?: “Segundo os socialistas, há, na verdade, pessoas afortunadas, a quem os céus concederam o privilégio de possuírem exatamente tendências opostas, para benefício deles e do resto do mundo. São eles os governantes e os legisladores. Enquanto a humanidade tende para o mal, eles, os privilegiados, tendem para o bem. Enquanto a humanidade caminha para as trevas, eles aspiram à luz; enquanto a humanidade é levada para o vício, eles  são atraídos para a virtude.  E desde que tenham decidido que este  deve ser o verdadeiro estado das coisas, então exigem o uso da força  a fim de poderem substituir as tendências da raça humana por suas  próprias tendências” [BASTIAT, Frédéric. A lei. São Paulo. 2010. pg. 30]. Em outras palavras, na ideologia socialista ou semissocialistas, indivíduos superiores quebram as pernas dos indivíduos inferiores para dar muleta ao mesmo, e assim, dizer que sem o estado o indivíduo não poderia andar, fazendo os indivíduos dependentes de suas leis espoliadoras, de seus programas assistencialistas, paternalista, e de suas pseudos leis de proteção ao trabalhador. A crítica do socialismo, diz que os direitos dos trabalhadores são destruídos pelo capitalismo.

            No entanto, no liberalismo econômico/capitalista-Laisses-faire[1](LEC-LF) o foco da economia não é criar uma economia estatal, intervencionista, centralizadora, paternalista, assistencialista que faz o indivíduo ser dependente do estado. No (LEC-LF) busca em primeiro lugar o não intervencionismo estatal, o quanto muito apenas uma pequena intervenção denominada de estado mínimo, busca-se a valorização do individualismo, lei de mercado, liberdade, iniciativa privada, e a propriedade privada, proporcionando ao indivíduo as condições necessárias para que ele desenvolva todas as suas capacidades, pois o mesmo tem condição para isso, pois: “Todos os homens são iguais” John Locke.  

           A diferença entre os homens é resultado do mérito e do esforço pessoal de cada indivíduo. Portanto, percebe-se que no (LEC-LF), possui uma visão meritocrática e individualista da sociedade. Vamos entender o que significa meritocracia. Aquele indivíduo que desenvolveu os seus talentos pessoais, aperfeiçoando-os continuamente pelo estudo e pelo trabalho, com consistência e comprometimento, um dia após o outro, sem perder a disciplina mesmo em meio às dificuldades, é merecedor de uma melhor condição na sociedade, pois isso foi conquistado com seu próprio mérito, com seu próprio esforço, individualmente. E para que isso aconteça, o indivíduo necessita das condições necessárias, condições estas que o socialismo ou semi socialismo usurpa, mas que no (LEC-LF) são entregue ao indivíduo.

         Por esta razão, em uma sociedade de (LEC-LF) os indivíduos tende a alcançar os resultados dos seus esforços por meio da meritocracia, pois (LEC-LF) já cumpriu sua parte, dando a este mesmo indivíduo as condições necessárias para o êxito. Portanto, ele sabe que tudo depende do seu esforço e empenho, por isso, não fica a esperar que o estado seja paternalista e assistencialista, ação típica da mentalidade anticapitalista produzida pelo socialismo. O (LEC-LF) tende a colocar no bolso do indivíduo dinheiro, tende a proporcionar ao indivíduo uma posição econômica que o indivíduo almejou para si, não com os esforços de outros, mas com os seus próprios esforços. Quando isso acontece; quando maior for o número de indivíduos que se tornam independentes economicamente, menos precisará do estado.

           E quanto mais os indivíduos alcançar sua independência econômica, menor será a atuação do estado, o que implica em menos paternalismo, menos assistencialismo, menos leis, menos imposto, e menos sangue sugas no poder sugando o sangue de quem realmente trabalha e produz. O (LEC-LF) busca proporcionar ao trabalhador alcançar os resultados satisfatórios do seu trabalho. Se isso não fosse verdade, não teríamos 2,5 milhões de brasileiros que vivem hoje fora do país em sociedades de liberalismo econômico/capitalista buscando uma vida melhor que estes países oferecem. Desta forma, pergunto: Como que o liberalismo econômico/capitalista não pensa no trabalhador? 


 DICAS DE LEITURAS:

LUDWING, V. Mises. A mentalidade anticapitalista. São Paulo, 2010.

BASTIAT, Frédéric. A lei. São Paulo. 2010

BOHN BAWERK, Eugem Von. A teoria de exploração do socialismo-comunismo. São Paulo, 2010.

HOPPE, Hans Hermann. Uma Teoria do socialismo e do capitalismo, São Paulo, 2013

 


 [1] Laissez-faire é hoje expressão símbolo do liberalismo econômico, na versão mais pura de capitalismo de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência, apenas com regulamentos suficientes para proteger os direitos de propriedade.[1] Esta filosofia tornou-se dominante nos Estados Unidos e nos países da Europa durante o final do século XIX até o início do século XX. É parte da expressão em língua francesa "laissez faire, laissez aller, laissez passer", que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar".

A GUERRA DE ISRAEL CONTRA O HAMAS: O QUE SABER


Israel procurará eliminar para sempre a ameaça representada pelo grupo militante palestiniano, mas a sua campanha em Gaza poderá atrair outros adversários, incluindo o Hezbollah e a Al-Qaeda.

 Quão sofisticado foi o ataque do Hamas a Israel?

           É completamente sem precedentes que uma organização terrorista tenha a capacidade ou os meios para organizar ataques coordenados e simultâneos a partir do ar, do mar e da terra. Além disso, o facto de o Hamas possuir a capacidade de manter os seus preparativos desconhecidos de um país como Israel, que tem um dos serviços de inteligência mais sofisticados do mundo, sugere fortemente que teve apoio, aconselhamento e orientação estatal externo no planeamento e execução do ataque contra Israel. O Irão, portanto, será fortemente suspeito de estar por detrás disto. 

O Irão já fornece ao Hamas e à Jihad Islâmica Palestina (PIJ) pelo menos 100 milhões de dólares por ano, e proclama abertamente a sua intenção de destruir Israel. Além disso, nos últimos meses, Teerão estava claramente preocupado com o potencial de a Arábia Saudita e Israel estabelecerem relações diplomáticas formais, e ainda mais com um pacto de defesa entre a Arábia Saudita e os EUA. Portanto, o Irão tinha todos os motivos para encorajar e facilitar o ataque a Israel. No entanto, isso é muito diferente de ordenar, muito menos de orquestrar os ataques ou de dar qualquer forma de “luz verde”. Embora o Hamas e o PIJ – tal como o Hezbollah baseado no Líbano – tenham laços estreitos com o Irão, também funcionam de forma independente. Dito isto, o longo historial do Irão na tentativa de desestabilizar países em toda a região, incluindo o Bahrein, o Iraque, o Kuwait, o Líbano e a Arábia Saudita, também está muito bem documentado.

 

Que tipo de operação militar Israel provavelmente empreenderá?

 Tal como prometeu o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, será simultaneamente massivo e procurará ser decisivo, com a intenção de destruir permanentemente o Hamas. Até à execução desenfreada de civis nesta guerra, à violação de mulheres judias e ao arrastamento de mulheres, crianças, idosos e enfermos para o cativeiro, poderia ter havido pelo menos o mesmo mínimo de contenção e “cumprimento das regras” como nos combates anteriores. entre Israel e o Hamas, como durante a Operação Chumbo Fundido em 2008 e as Guerras de Gaza de 2014 e 2021. O objetivo em cada uma delas era degradar as capacidades militares do Hamas, eliminar tantos dos seus líderes políticos e militares quanto fosse razoavelmente possível, e ganhar tempo em termos de evitar futuros combates, enfraquecendo a organização e diminuindo os seus arsenais de armas, especialmente mísseis. No entanto, pelo menos de acordo com o que está a ser relatado, os combatentes do Hamas e da PIJ cometeram e continuam a cometer uma vasta gama de crimes que só podem ser descritos como crimes de guerra. Os relatos de execuções, abusos sexuais, retirada de civis das suas casas e outras depredações não ficarão impunes por Israel. À medida que mais informação for revelada e à medida que o choque do ataque inicial se desvanecer, os israelitas exigirão vingança. 

Um argumento comum sobre o contraterrorismo é que “não existe solução militar”, mas isso não é totalmente verdade, desde que um país não se preocupe em prejudicar civis. Por exemplo, a campanha militar do Sri Lanka em 2009 esmagou completamente os Tigres Tamil. Estima-se que vinte mil civis foram mortos junto com o fundador e líder dos Tigres, todo o seu estado-maior de comando e praticamente todos os oficiais e soldados rasos da organização. Um grupo terrorista pode ser destruído desta forma, mas isso acarreta uma tremenda perda de vidas civis. Se Israel perseguisse este objectivo, uma série de coisas provavelmente se seguiriam, incluindo o Hezbollah vindo em ajuda do Hamas, ou o potencial envolvimento do Irão, com a possível convergência de combatentes estrangeiros da Al-Qaeda e dos Taliban, entre outros grupos. Isso lançaria este conflito numa trajetória completamente diferente.

 

Quais são algumas das vantagens e desafios para o Hamas e Israel?

 

O Hamas explorou a vantagem da surpresa com um sucesso surpreendente. A sua vantagem agora é a capacidade de se dispersar e esconder dentro do escudo protector da população civil de Gaza. Além disso, sendo um regime autoritário que não realiza eleições em Gaza há quinze anos, pode coagir a população a cooperar e não tem de se preocupar com a opinião pública. As vantagens de Israel deveriam ter frustrado o ataque surpresa do Hamas. Israel tem um dos militares mais sofisticados tecnologicamente, mais bem treinados, bem armados e profissionais da região, se não do mundo, pelo menos dada a pequena dimensão de Israel. Os armamentos avançados, a doutrina, o treino e o equipamento das Forças de Defesa de Israel dotaram-nas de capacidades de combate formidáveis ​​que se tornarão cada vez mais evidentes nos próximos dias.Em termos de desvantagens, o Hamas é uma organização terrorista e, pelo menos historicamente, as organizações terroristas têm tido maus resultados quando todo o peso do poderio militar de um Estado estabelecido é exercido sobre ele.

Para Israel, a desvantagem preeminente são as centenas de prisioneiros capturados pelo Hamas. Muitos têm dupla nacionalidade, incluindo cidadãos americanos, pelo que os esforços de Israel para libertar os reféns tornar-se-ão ainda mais complexos. Os cativos provavelmente já foram dispersos pela Faixa de Gaza, uma área aproximadamente do tamanho de Washington, DC. Gaza está repleta de túneis, bunkers e outros locais escondidos que dificultarão a localização, e muito menos o resgate, dos reféns. Estes locais e talvez até os próprios reféns estarão provavelmente carregados de armadilhas. Este é um desafio de uma magnitude nunca antes enfrentada. Como esta crise irá terminar é uma incógnita, mas o derramamento de mais sangue inocente – israelitas, palestinianos e, na verdade, cidadãos não combatentes de outros países – é certo.

 

Quais são algumas coisas a serem observadas à medida que isso se desenrola nos próximos dias?

 

Este conflito está longe de terminar e é completamente imprevisível a forma como irá progredir. Foram desencadeadas forças poderosas e centrífugas que reescreveram as regras para Israel e o Hamas, e talvez outros na região. Por exemplo, dados os laços de longa data do Hezbollah com o Hamas e o facto de o seu Estado patrono mútuo ter um imenso interesse em garantir a longevidade dos seus clientes terroristas regionais, o Hezbollah irá, por sua própria vontade, mas completamente em sincronia com os desejos do Irão, provavelmente entrará na guerra se Israel lançar um ataque terrestre em Gaza. As consequências serão então enormes. Isto aconteceu durante o Verão de 2006, quando confrontos entre Israel e o Hamas desencadearam ataques do Hezbollah no norte. 

Durante a Guerra do Líbano de 2006, o Hezbollah tinha um arsenal de cerca de 15 mil mísseis, os mais sofisticados fornecidos pelo Irão e pela Síria, e causou estragos no norte de Israel. Hoje, o Hezbollah tem um arsenal de mísseis que se acredita ser dez vezes maior, que são mais precisos e podem viajar distâncias maiores. Todo o Israel ficaria então vulnerável a ataques de mísseis. Assim, há todas as possibilidades de a guerra se espalhar, e o terrível derramamento de sangue e as tragédias (especialmente para as populações civis) que se seguirão tornarão qualquer tipo de conversações mais tensas e mais distantes do que no passado. Além disso, os militantes palestinianos na Cisjordânia poderiam levantar-se com violência a qualquer momento, embora isso fosse mais provável se Israel lançasse um grande ataque terrestre e reocupasse Gaza. Isso levantaria então a questão: confrontado com uma guerra em três frentes, será que Israel visaria então o Irão na esperança de pressioná-lo a retirar os seus asseclas?

 Prof.  S.Adriano Ribeiro