Páginas

JOHN LOCKE

"todos os homens, que, sendo todos iguais e livres, nenhum deve prejudicar o outro, quanto à vida, à saúde, à liberdade, ao próprio bem". E, para que ninguém empreenda ferir os direitos alheios, a natureza autorizou cada um a proteger e conservar o inocente, reprimindo os que fazem o mal, direito natural de punir"

FRIEDRICH HAYEK

“A liberdade individual é inconciliável com a supremacia de um objetivo único ao qual a sociedade inteira tenha de ser subordinada de uma forma completa e permanente”

DEBATES FILOSÓFICOS

"A filosofia nasce do debate, se não existe a liberdade para o pensar, logo impera a ignorância"

A Filosofia é.....

"Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir". Descartes

LIBERDADE

"Liberdade, Igualdade , Fraternidade. Sem isso não há filosofia. Sem isso não há existência digna.

"Nós temos um sistema que cobra cada vez mais impostos de quem trabalha e subsidia cada vez mais quem não trabalha"

LUDWING V. MISES

"O socialismo é a Grande Mentira do século XX. Embora prometesse a prosperidade, a igualdade e a segurança, só proporcionou pobreza, penúria e tirania. A igualdade foi alcançada apenas no sentido de que todos eram iguais em sua penúria"

terça-feira, 28 de março de 2017

DIREITO, LEGISLAÇÃO E LIBERDADE - POLÍTICA, ÉTICA E ECONOMIA - FRIEDRICH HAYEK


Alguns gênios se notabilizam por seu magnum opus; outros, por suas obras de divulgação. Friedrich Hayek, tornado famoso mesmo nos círculos intelectuais principalmente por “O caminho da Servidão” (1944), pertence a este segundo grupo. A obra mais fascinante de Hayek, contudo, Direito, legislação e liberdade é sua obra de mais impacto. O compêndio de três volumes, publicados respectivamente em 1973, 1976 e 1979, aborda princípios filosóficos, político, jurídico, ético e economia, todos com enfoque a liberdade. No Brasil, os três volumes foram publicados em 1985 pela editora Visão.

Link para DOWNLOAD:

http://www.libertarianismo.org/…/direito-legislacao-liberd…/     

O EFÊMERO

Recebi um tutorial dizendo como fazer para que o seu facebook, twitter ou qualquer rede social venha ter muitos seguidores, curtidas, compartilhamento, etc. Fiquei a pensar, mas para alcançar tal coisa proposta pelo tutorial, não existem segredos, pois para isso, basta você dar aquilo que os indivíduos querem. De acordo com Zigmunt Baumam – a modernidade é liquida, ou seja, ela é apegada a coisas, efêmeras, passageiras, onde o que tem sentido, é não ter sentido, o que faz com que os indivíduos desenvolvam aquilo que Theodor Adorno chamou de regressão da audição, e conseqüentemente desprezo por quaisquer coisas que esteja ligado a um pensamento mais elaborado. O “Penso, logo existo”, foi literalmente substituído pelo – “Não penso, só assisto”. Assim, quanto mais banal, efêmero for à informação, mais atraente será. Veja o linkhttp://top10mais.org/top-10-maiores-canais-brasileiros-do-…/ e confira os canais de maiores seguidores no Brasil, e veja o que realmente os indivíduos querem ouvir. Neste exato momento em que escrevo este post, os assuntos mais bombados do twitter são – #MesDosFasLuanSantanaDia18 - Fãs do @LuanSantana, estão participando de sorteios com o twitter oficial da central de fãs: @CFLuanSantana - #ripBriana - Uma fã do @JustinBieber, faleceu. Beliebers se unem e fazem homenagem. #NosTrendsBrasil. Diante disso, se seus posts seguem, por exemplo na linha de filosofia, política, economia, cultura, arte, literatura, etc, esqueça o tutorial acima, pois não terá nenhuma finalidade, e você seguirá com seus posts, para uma minoria, minoria mesmo. Portanto, não sofra com isso, seja um kafkano, escreva para você mesmo.

KARL POPPER - A SOCIEDADE ABERTA E SEUS INIMIGOS

OJogo é bruto, nada de mimimi (...)
Ainda bem que levo o princípio de Sócrates a sério: “Ignorante é aquele que não sabe, e por ter consciência de sua ignorância se abre para o saber”. Nunca imaginei que Karl Popper teria escrito um livro tão maravilhoso sobre a temática: Filosofia Política, Sociedade, Liberdade, Estado mínimo, etc. O filósofo Bertrand Russell definiu a obra-prima de Karl Popper, A Sociedade Aberta e Seus Inimigos, como “um trabalho cuja importância é de primeira linha e que deve ser largamente lido por sua crítica de mestre aos inimigos da democracia, antigos e modernos”. O livro faz um ataque contundente a Platão, assim como uma análise mortal de Hegel e Marx. Creio que um dos grandes valores do livro é levar o debate político para a divisão entre coletivistas e individualistas, ao invés de esquerda e direita. Popper combate duramente os autoritários coletivistas, independente do espectro político. Seu foco é a transição da sociedade tribal, ou sociedade fechada, para uma sociedade aberta. Na primeira, há uma submissão às forças mágicas, enquanto a última “põe em liberdade as faculdades críticas do homem”.

PENSE BEM ANTES DE DIZER QUE O CAPITALISMO DE MERCADO NÃO PASSA DE UMA TEORIA

É por isso que todas as teorias sobre o capitalismo foram criadas estudando algo que já existia, como a livre iniciativa e a rede de trocas econômicas. Quando Adam Smith criou suas teses, estava apenas colocando no papel reflexões acerca da realidade vivida pelas pessoas numa época em que o individualismo ganhava terreno sobre as crenças coletivistas impostas pela Igreja e pelo senhorio feudal. Já o socialismo é o contrário. Ele não teve como se apoiar em algo real, daí que os primeiros teóricos do socialismo são considerados "utópicos". Quando tentaram pôr o socialismo na prática, o resultado foi sempre o mesmo: o monopólio do Estado sobre a livre iniciativa, a consequente quebra da lei da oferta e procura e o colapso econômico. Então, uma teoria científica é sempre isso: uma observação do real, da natureza, daquilo que realmente existe para depois postular uma tese. Assim é possível explicar um pouco a diferença de concepção teórica entre capitalismo e socialismo. "Hipótese é uma idéia não testada, teoria é uma idéia que foi testada e apresentou evidências empíricas que validam essa idéia. Então pense bem antes de dizer "é só uma teoria".

O MELHOR PROGRAMA ECONÔMICO DO GOVERNO

"O melhor programa econômico do governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem" Barão de Mauá
De cada dez empresas, seis não sobrevivem após cinco anos de atividade, segundo a pesquisa Demografia das Empresas 2014, divulgada nesta quarta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados são referentes a 2014, mas só foram divulgados agora, e são retirados do Cempre (Cadastro Central de Empresas).Das 694,5 mil empresas abertas em 2009, apenas 275 mil (39,6%) ainda estavam em funcionamento em 2014. Após o primeiro ano de funcionamento, mais de 157 mil (22,7%) fecharam as portas (1). O principal causal desta trágica realidade e a alta carga tributaria. Uma empresa mesmo no Brasil, mesmo que empresa simples paga mensalmente todos os tributos em um único documento de arrecadação. Desta forma, o pagamento unificado compreende o IRPJ, a CSLL, o PIS, a COFINS, o IPI, o ICMS, o ISS e o INSS (2).
As leis trabalhistas, especialmente a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), determinam os direitos do trabalhador que constituem encargos, o que dificulta o empreendedorismo e a criação de emprego. Os encargos tributários são de 68,18%. Isso sem contabilizar encargos variáveis, como vale-transporte, plano de saúde, auxílio alimentação e outros (3).
Um trabalhador recebendo uma remuneração de US$ 1,000.00 em diferentes países. Normalmente, além desse salário, as empresas têm uma despesa adicional com esse funcionário em função de tributos e outros gastos de contratação. Nos Estados Unidos esse empregado custa mais US$ 90,30 para a empresa, nos denominados Tigres Asiáticos (Hong Kong, Cingapura, Coréia do Sul e Taiwan) a média é de US$ 115 e no Japão o gasto a mais é de US$ 118. Na Europa a despesa adicional para as empresas, além do salário, cresce bastante. Para o exemplo de US$ 1000 ela é de US$ 513 na Itália, US$ 583 na Inglaterra, US$ 600 na Alemanha e US$ 797 na França. No caso da América Latina o gasto é de US$ 410 no Paraguai, US$ 480,60 no Uruguai e US$ 702,70 na Argentina.

E no Brasil? Quanto custa para a empresa um trabalhador com salário equivalente a US$ 1000? O valor é espantoso, uma vez que representa 11,5 vezes o da firma norte-americana, 9 vezes a dos Tigres Asiáticos, quase 2 vezes a média dos quatro maiores países da Europa e quase uma vez a dos três parceiros do Brasil no Mercosul.Um trabalhador que recebe US$ 1000 no Brasil custa mais US$ 1.034,60 para a empresa, ou seja, para cada US$ 1 gasto com o salário nominal do funcionário o empregador é obrigado a desembolsar mais US$ 1,03 em tributos e direitos trabalhistas. É evidente que a manutenção de empregados por uma empresa no Brasil compromete a competitividade nacional e pode fazer a diferença entre a prosperidade e a falência de um empreendimento (4).
O processo de abertura de empresa nos EUA é rápido e acessível. Além disso, é todo online, portanto você pode adiantar o processo ainda do Brasil. Cada etapa tem um custo específico e deve ser cuidadosamente processada para evitar problemas futuros. O tempo médio para a abertura de empresa é de 15 a 20 dias, isso contando com o tempo de processamento dos documentos pelas instituições responsáveis. Antes de qualquer coisa é importante determinar qual o tipo da sua empresa. Os tipos mais comuns de empresa são o LLC e a CORPORATION. A partir dessa informação será determinado que tipo de processo você deve fazer (5).
O valor de para abrir uma empresa simples nos EUA gira em torno de US$ 700. No Brasil o tempo de abertura de uma empresa no Brasil impressiona. Surpreendem-se pela burocracia, mas, sobretudo pela demora na obteção dos documentos, cuja espera vai de 90 dias (três meses) ate 180 dias (seis meses) para poder começar a funcionar. Pesquisa da Firjan aponta que o custo médio para abertura de empresas no Brasil é entre R$ 2.038 a R$ 3.597 para o mesmo fim.(6).

O CAMINHO PARA SERVIDÃO - FRIEDRICH HAYEK


Este é realmente um pequeno grande livro. A sua pequena dimensão esconde uma obra poderosa, enérgica, contagiante, que teve uma poderosíssima influencia em escala mundial. Em todas as listas dos livros mais influentes do século XX, esta "The Road to Serfdom" – "O caminho para Servidão" de Friedrich Hayek. Tal como "The Open Society and Its Enemies" – "A sociedade aberta e seus inimigos" de Karl Popper, este livro de Hayek foi traduzido em todas as línguas do planeta. A edição em língua inglesa, que esgotou em poucas semanas no EUA, quando foi inicialmente publicada em 1944, foi imediatamente reeditada – e assim tem acontecido ininterruptamente ate hoje. A versão em língua inglês, que vendeu já milhões de exemplares, nunca esteve esgotada por muito tempo, foi sempre rapidamente reeditada.O Caminho da Servidão traz um alerta contra os perigos do controle estatal sobre os meios de produção. Para Hayek, a ideia coletivista de concentração do poder nas mãos do governo, com o controle econômico gradual, pode levar não a uma utopia, mas precisamente aos horrores de regimes como o nazismo, o fascismo e o comunismo. Nas próprias palavras do autor, 'a promessa de maior liberdade tornou-se uma das armas mais eficazes da propaganda socialista, e por certo a convicção de que o socialismo traria a liberdade é autêntica e sincera. Mas essa convicção apenas intensificaria a tragédia se ficasse demonstrado que aquilo que nos prometiam como o caminho da liberdade era na realidade o caminho da servidão'.

A REVOLTA DE ATLAS

" A Revolta de Atlas". Neste clássico romance de Ayn Rand, os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. Mas até quando eles vão aguentar? Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, 'A revolta de Atlas' é um romance monumental. A história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda estão no poder. Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso.Nesse cenário desolador em que a intervenção estatal se sobrepõe a qualquer iniciativa privada de reerguer a economia, os principais líderes da indústria, do empresariado, das ciências e das artes começam a sumir sem deixar pistas. Com medidas arbitrárias e leis manipuladas, o Estado logo se apossa de suas propriedades e invenções, mas não é capaz de manter a lucratividade de seus negócios.Mas a greve de cérebros motivada por um Estado improdutivo à beira da ruína vai cobrar um preço muito alto. E é o homem – e toda a sociedade – quem irá pagar. Ayn Rand traça um panorama estarrecedor de uma realidade em que o desaparecimento das mentes criativas põe em xeque toda a existência. Com personagens fascinantes, como o gênio criador que se transforma num playboy irresponsável, o poderoso industrial do aço que não sabe que trabalha para a própria destruição e a mulher de fibra que tenta recuperar uma ferrovia transcontinental, a autora apresenta os princípios de sua filosofia: a defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, bem como os valores segundo os quais o homem deve viver – a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade.